<h1> The Last of Us 2: Combo News </h1>

O Outbreak Day está rolando nesta quinta-feira (26),e The Last of Us 2 segue recebendo novidades nesse evento. Assim,o co-diretor do game,Anthony Newman,comentou vários aspectos do título (via GameSpot),desde o gameplay imersivo e humano às histórias que serão contadas no universo da nova aventura de Ellie.

Newman começou destacando o gameplay. Ele fala sobre a ajuda dos aliados em The Last of Us Part II,que agora realmente terão impacto no campo de batalha. Em outros jogos do estúdio,era raro ver o companheiro do protagonista fazendo real diferença contra os inimigos. Mas aqui,isso é uma realidade:

"No passado,em quase todos os nossos jogos,os aliados meio que davam um dano falso,onde você via eles atirarem em inimigos,mas de um jeito meio teatral – as balas deles claramente davam menos dano que as suas. O que estou realmente empolgado é que agora,toda vez que você ver um aliado atirando em um inimigo,as balas deles darão exatamente o mesmo dano que as suas,que é outro jeito dos jogadores preverem e pensarem dois ou três passos à frente",disse.

Ele então comentou que humanidade será uma das palavras-chave do jogo. Não é a primeira vez que a Naughty Dog fala sobre “senso de justiça”,e Newman voltou a tocar nesse assunto. Ele diz que querer “fazer justiça com as próprias mãos” pode ter um custo muito grande. Além disso,frisa que o jogo também buscará mostrar o lado humano dos seus adversários:

"Uma grande parte do tema deste jogo são as partes da sua humanidade que são perdidas ou potencialmente arrancadas quando você vai atrás de justiça. O quanto você vai atrás da justiça pode ter um custo muito grande à sua humanidade. E uma das coisas que estou realmente ansioso é trazer isso aos inimigos. Isso não só mostra o quão inteligentes eles são,mas também são capazes de se organizarem. Isto mostra o quão são humanos"

Ainda falando em humanidade,a Inteligência Artificial aqui foi criada para fazer com que os personagens pensem e sejam mais como as pessoas reais. Newman cita o gameplay para exemplificar isso. Segundo ele,usar uma arma atrairá a atenção dos inimigos,e eles vão investigar de onde veio aquele ataque.

"Nossa I.A. tem um novo estado de consciência entre estar ciente da sua posição e não saber onde você está. Algumas vezes chamamos isso de ‘conhecimento vago’. Um inimigo pode ver outro e ser morto por uma arma silenciosa como o arco ou pelos novos silenciadores que você pode colocar em pistolas,e eles investigarão de onde aquela flecha veio: ‘Acho que veio de lá’,mas eles não sabem sua posição exata. Tendo isso em mente,os jogadores podem prever melhor e terem estratégias do que fazer a seguir"

Por fim,o co-diretor explica o motivo de a Naughty Dog ter optado pela nomenclatura “The Last of Us Part II”,e não simplesmente “The Last of Us 2”:

"Acho que é uma exploração de onde a relação deles (Joel e Ellie) vai após o fim do primeiro game. Tem um pequeno gancho após o primeiro jogo,quando depois que tudo acontece,é claro que a Ellie não acredita totalmente no que Joel a conta. E eu realmente acho que Part II pavimenta o que acontece depois. Acho que o mundo de The Last of Us é tão rico e tem a oportunidade de contar tantas coisas no geral dentro e fora das histórias de Joel e Ellie que nos desafiamos a tentar e explorar esses tipos de tramas".

E enquanto isso,Neil Druckmann,em uma entrevista a IGN,falou justamente um pouco mais sobre o relacionamento de Ellie & Joel:

"O relacionamento deles está tenso. Um pouco porque adolescentes são adolescentes,e outro por causa da história deles,e é por isso que você não tem os visto juntos",respondeu Druckmann. "Grande parte de The Last of Us é sobre essa dupla e sua dinâmica e como eles estão juntos,e como eles interagem juntos. Eu direi que Joel desempenha uma parte importante deste jogo.”

E embora o relacionamento pai-filha de Joel e Ellie seja um aspecto central da franquia,o foco dos teasers de Part II até agora colocaram o romance florescente de Ellie com Dina na frente e no centro. Desde o preview da E3 2018,o par se tornou uma parte claramente essencial da nova vida de Ellie:

“Dina morou em Jackson antes de Ellie se mudar para lá no final do primeiro jogo. Depois que Ellie se muda para Jackson,conhecemos a história que acontece anos depois,onde Dina se tornou a melhor amiga de Ellie”,disse Druckmann sobre o relacionamento delas. "E eles fazem parte dessa equipe que participa dessas patrulhas. Elas saem para se divertir,onde Jackson tem eletricidade [então] elas assistem filmes. Eles vivem uma vida adolescente."

"E não apenas isso,as duas tem flertado,e agora que Dina está solteira,a demo que você viu na E3 [2018],mostra aquele festival onde as duas se beijam pela primeira vez...o que nos leva depois para uma outra demo,onde Ellie não sabe onde Dina está."

Druckmann explicou então que o relacionamento de Ellie e Dina teve tanto destaque justamente para monstrar a "complexidade" deste vínculo:

“Era importante para nós mostrar [na demo] a complexidade desse relacionamento. São esses momentos realmente doces e ternos de leveza,que mostra quão importante Dina é”,disse ele.

E mesmo com o trailer da data de lançamento do jogo levando muitos a acreditar que esse amor pode ser interrompido (com Dina indo pro saco),Druckmann permaneceu tímido sobre isso,ou mesmo quanto ao destino de qualquer personagem que esteja implícito na reviravolta mostrada no trailer,onde ele explicou como esse momento define Ellie na jornada:

“...Esse evento que acontece com Ellie interrompe tudo,e ela tem que se apegar ao sobrevivente e dizer 'Essas pessoas não podem se safar disso'”,explicou ele,ao depois reforçar: “Eu vou apenas dizer que Dina tem um papel importante no jogo.”

Por fim,ele esclareceu que por mais que o jogo seja grande,ele não é mundo aberto.

Por: Riptor