domingo, 20 de outubro de 2019

Nomes que eu gostaria de ver em Star Wars - Parte II



Como prometido,aí está a segunda parte da minha lista de nomes que eu gostaria de ver envolvidos com algo de Star Wars. Mais uma vez,tentei me focar na questão variedade de nomes,e de preferência aqueles que estejam com uma agenda mais disponível (se não viu a primeira parte,clica aí: https://fmarvell.blogspot.com/2019/10/nomes-que-eu-gostaria-de-ver-em-star.html?m=1 )

Bora lá:

Shane Carruth
"Riptor,quem diabos é esse cara?"

Sim,eu sei que a maioria aqui nem deve saber da existência desse diretor (e eu mesmo também não conhecia). Mas enquanto pesquisava há um tempinho atrás umas informações pra essa lista,por ironia acabei "tropeçando" com o nome desse cara em um  daqueles "relacionados" do Google.

Enfim: antes de ser diretor & roteirista,Shane começara uma carreira de engenheiro de software. Ele então teve uma ideia para um filme,e decidiu o fazer mesmo tendo um orçamento quase inexistente. Disso,saiu seu longa de estreia:
Primer. Esse longa fala sobre uma viagem no tempo distorcida),e que constantemente quer que o espectador fique atento para (tentar) entender certas coisas dessa visão distorcida dos efeitos de uma viagens no tempo,que logo é juntada a uma perspectiva hiper-realista. E desde o lançamento desse,Carruth se focou mais em curtas-metragens (com algumas exceções vide 'Cores do Destino'),mas ver esse cara envolvido com algo de Star Wars resultaria em algo,no mínimo,curioso.
Carruth é o tipo de diretor que gosta de fazer projetos que você precisa assistir mais de uma vez para entender completamente (no caso de Primer,ele evita qualquer cena explicativa),ainda que consiga refletir sobre o valor do tempo ou mesmo sobre a deterioração de amizades sob a competência profissional. Embora isso possa soar massante para um SW,isso poderia acabar sendo um diferencial a um projeto idealizado pelo diretor (um que quer de dar um incentivo para que você acaba percebendo detalhes que ele pode ter colocado nas entrelinhas),e que quem sabe mude seu pensamento sobre algum ponto.

E assistir a um filme várias vezes,a fim de retirar suas camadas,no mínimo não soa algo que você imaginaria na franquia de George Lucas.

No caso de Shane,um projeto no Disney+ provavelmente seria o mais indicado. Isso deixaria que ele pudesse brincar mais com seu design de produção marcadamente realista,dando a sensação de um documental falso,mas misturado com toda a fantasia da franquia,e porque não,acompanhado ainda de uma música (no caso de Primer)  que atua como uma ”tortura” semelhante a de filmes de terror,mas que pode não ser percebida.

Robert Rodriguez
Sabe aquele diretor "faz tudo"? Bom,Rodriguez é um daqueles casos:

Você quer um filme pra criança mesmo? Ele faz (A Pedra Mágica). Se quer um trash? Ele faz (Planeta Terror,Machete). Tu quer um filme de ação? Ele faz (Sin City). Você quer uma ficção científica de aventura? Maluco faz (Pequenos Espiões,Alita).

Logo,porque não um filme de Star Wars? Ele pode fazer quase qualquer coisa,e sabe se aproveitar de efeitos visuais que podem ser oferecidos dentro de um certo orçamento. A questão no entanto para ele é se ele quer fazer isso e se ele acha que pode fazê-lo (afinal ele estaria mexendo com uma marca maior que qualquer outra que ele já mexeu),e seria quem sabe um pouco difícil para ele. Mas não algo fora da sua capacidade.

Chris Columbus
Um nome que marcou uma geração com alguns dos grandes sucessos de aventura nos 90 e do início dos anos 2000,Columbus (quase sempre) sabe bem passar uma das essências primordiais de Star Wars tanto como diretor,roteirista ou mesmo como produtor: o senso de aventura aventureiro no desconhecido,mas sem se esquecer do seu humor uma hora ou outra.

Harry Potter,Uma Noite no Museu,O Homem Bicentenário,Gremlins: se tem alguém que pode ser um exemplo daqueles que conseguiriam fazer um projeto de SW com esse charme,é o senhor Chris. Mas como ele está ocupado no momento,fica só a menção.

Jordan Vogt-Roberts
Um daqueles exemplos positivos do querer de Hollywood em dar chance a diretores mais independentes: Jordan foi muito bem em sua estreia na carreira então independente com The Kings of Summer,mas foi com Kong: A Ilha da Caveira que ele conseguiu atenção mais geral.

Eu tenho admitir que sou meio suspeito pra falar do cara porque eu adorei Ilha da Caveira,mas sério: o cara conseguiu dar todo o ar de grandeza que a Ilha precisava,sem falar no próprio design nas criaturas (apenas imagine o cara fazendo o mesmo com SW). Sem falar na cor e estilo na fotografia por ser um filme de época (eu adoraria aquilo em algo aqui).

Sem falar que o próprio pelo jeito aceitaria numa boa fazer isso:

J.A. Bayona
Um daqueles casos de diretor que começou no horror,Bayona seria mais um exemplo de diretor que poderia explorar mais o lado terror de SW,assim como Robert Eggers (o cara tem o bom O Orfanato no cúrriculo),sem falar que sabe mexer com CGI se necessário,vide Jurassic World 2 (eu sou o único que gosta pelo jeito).

Mas ele é de fato experiente e faz um bom uso de recursos técnicos,além de (JW2 não é bem o caso mais ok) saber desenvolver personagens,vide Sete Minutos Depois da Meia-Noite.

Lenny Abrahamson
Mas como a própria franquia já demonstrou,Star Wars não vive apenas de heróis em guerras ou de desventuras espaciais: há espaço para momentos dramáticos,e como consequência,no fundo difíceis para seus personagens. Veja por exemplo a luta entre Anakin & Obi Wan no Episódio III,ou o final de Rogue One.

E porque não chamar gente para mostrar mais disso?

Conhecido especialmente pelo drama O Quarto de Jack,Lenny Abrahamson naquele filme conseguiu passar,em um espaço restrito,o exploramento da complexidade da relação entre uma mãe e um filho,e as dificuldades contra as vítimas ali presentes,mas sem precisar apelar para violência explícita. Ele sabe fazer um bom drama (é só ver as cenas nesse filme em que o quarto fica em silêncio para se passar o aperto ali),não só físico,como também dentro dos personagens em um sentimento de claustrofobia,que é aliviado com a fuga do quarto.
Eu pessoalmente acharia interessante fazer,assim,algo um pouco mais dramático com ele envolvido (seguindo a linha de Rogue One),mas especificamente na parte onde a Jyn ainda é uma criança. Um alguém assim tendo de se virar pelas consequências dos outros,em um mundo já grande,se tornando maior.

Spike Jonze
Falando ainda de algo assim que já falei,Spike  também me soaria uma boa (ainda que nesse caso),esse diretor não goste de perder seu toque muitas vezes mais surreal,algo que ele encontraria em SW (ainda mais por ele gostar de personagens charmosos) e ao mesmo tempo,desatrelados da realidade. É só ver Onde Vivem os Monstros,por exemplo. Acho que ele seria uma escolha interessante mesmo.

Joe & Anthony Russo
Momento escolha óbvia que todo site faz (foi mal gente,me perdoem por essa rs)

Mas pra fechar,vamos falar sério: os caras sabem fazer filme,já se mostraram interessados na franquia,e assim como o Ryan Coogler (que eu cite na lista anterior) poderiam muito bem ser chamados para comandar o tal Star Wars que o Kevin Feige está produzindo. Eles sabem dar destaque a personagens em grupos grandes,sem falar em abordar ação muito bem.

Mas é aquilo: pessoalmente,acho mais provável (quando eles voltarem a fazer outro filme grande) que eles voltem pra Marvel. Mas não custa sonhar...

Menção Honrosa: Sam Raimi
Então é isso (espero que tenham gostado). Ainda bem que eu consegui deixar na mesma quantidade de nomes da anterior.
Por: Riptor

Nenhum comentário:

Postar um comentário