domingo, 24 de novembro de 2019

Conhecendo os personagens de LOL: Quarta parte | Atrasado 1 dia , mas vamo la








Na semana passada , durante a apresentaçao do "Yasuo" e sua historia, voces conheceram a naçao conquistadora NOXUS. E de cara descobriram que o lugar é um dos mais odiaveis de toda Runeterra , sendo o lar de varios assassinos crueis e sanguinarios (e coisas piores ainda se escondendo nas sombras) . Porem , nem todos sao unidimensionais como parecem , e hoje vamos conhecer uma deles.

RIVEN: A EXILADA



BIOGRAFIA

Construída sobre um mar de conflitos, Noxus sempre teve órfãos de guerra para dar e vender. Depois de perder o pai em uma batalha qualquer e a mãe nas complicações de seu próprio nascimento, Riven foi criada em uma fazenda administrada pelo império nas encostas rochosas de Trevale.



Com muita força física e uma vontade de ferro, as crianças sobreviviam e trabalhavam naquela terra árida, mas Riven sonhava com mais do que apenas pão na mesa. Quando os recrutadores das milícias regionais vinham visitar as fazendas, ano após ano, ela os observava e via neles uma chance de ter a vida que sonhava. Quando finalmente jurou sua força ao império, Riven sabia que Noxus a aceitaria como a filha que ela tanto queria ser.

Riven se mostrou uma soldada nata. Mesmo sendo tão jovem, seus anos de trabalho duro a ajudaram a dominar rapidamente o peso de uma espada maior do que ela. Sua nova família foi forjada no calor da batalha e, para Riven, sua ligação com seus irmãos e irmãs de guerra era inquebrável.



Sua dedicação ao império foi tão excepcional que o próprio Boram Darkwill reconheceu seu talento e, como recompensa, presenteou-lhe com uma espada rúnica de pedra negra, encantada por uma pálida feiticeira de sua corte. A arma era mais pesada e quase tão larga quanto um escudo gota — ou seja, exatamente como Riven gostava.

Pouco tempo depois, os grupos de guerra decidiram navegar até Ionia como parte da tão esperada invasão noxiana.

À medida que a guerra se desenrolava, ficou claro que Ionia não cederia. A unidade de Riven foi incumbida de escoltar outra tropa que tentava chegar à Navori, província preparada para a guerra. O líder da tropa, Emystan, empregara Singed, um alquimista zaunita que estava louco para testar um novo tipo de arma em todas as outras campanhas.



Riven teria dado sua vida por Noxus sem hesitar, mas desta vez ela percebeu algo de estranho naqueles soldados — algo que a deixou extremamente desconfortável. Eles carregavam delicadas ânforas em seus vagões e ela não conseguia imaginar que utilidade elas poderiam ter no campo de batalha...

As duas milícias começaram a encontrar obstáculos cada vez mais desafiadores, como se o próprio solo estivesse contra eles. Certo dia, durante uma forte tempestade, com lama escorrendo pelas encostas da montanha, Riven e seus guerreiros ficaram presos com sua carga mortal — e foi então que os guerreiros ionianos se revelaram. Percebendo o perigo, Riven pediu reforço a Emystan.
Mas a única resposta que ela recebeu foi uma flecha em chamas, disparada do topo da colina. Foi então que Riven entendeu que não se tratava mais de uma guerra para expandir os limites de Noxus. O objetivo era o extermínio total do inimigo - e a qualquer custo.

A flecha acertou o vagão em cheio. Instintivamente, Riven sacou sua espada, mas era tarde demais para proteger qualquer pessoa além de si mesma. Os contêineres rompidos explodiram em uma bola de fogo químico e os gritos ressoaram noite afora. Ionianos e noxianos, todos foram vítimas de uma morte agoniante e terrível. Protegida das nuvens tóxicas e escaldantes pela magia de sua espada, ela testemunhou involuntariamente as cenas de horror e traição que a assombrariam para sempre.



Para Riven, as lembranças do que se seguiu voltam em sua memória apenas como fragmentos - e pesadelos. Ela atou suas feridas. Ela chorou pelos mortos. Mas, acima de tudo, ela passou a odiar a espada que salvou sua vida. Era como se as palavras entalhadas na superfície zombassem de seu sofrimento, lembrando-a de tudo o que havia perdido. Ela daria um jeito de quebrá-la ainda antes do amanhecer, para romper seus últimos laços com Noxus.

No entanto, nem mesmo quebrar a espada a ajudou a encontrar a paz.

Sem a fé e a convicção que a sustentaram a vida toda, Riven decidiu se exilar, vagando sem rumo pela paisagem devastada de Ionia. Quando ela finalmente voltou para o vilarejo onde havia destruído a espada, foi descoberto que suas necessidades autodestrutivas tinham custado a vida de um de seus anciões mais respeitados(O Mestre de Yasuo)... mas enquanto Noxus certamente a teria condenado à morte por isso, Ionia a acolheu com o perdão.



Embora o império há muito tenha se retirado das Primeiras Terras, Riven continua atormentada. O equilíbrio de poder se alterou em Valoran, e ela não sabe mais o que se tornará a ser quando voltar a ser uma pessoa inteira.


POR:Marcilio

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