domingo, 10 de novembro de 2019
Fazendo o trabalho sujo
Com o status dos X-Men e de toda a comunidade mutante mudada em Dawn of X e House of X, foi estabelecido por Jonathan Hickman que os mutantes agora possuem sua própria nação soberana, Krakoa, com suas próprias leis e limites territoriais. E para a surpresa de ninguém, várias organizações compostas por humanos se mostram não apoiadoras disso (e outras até pensam atacar Krakoa).
Assim,na edição número 1 de X-Force, vemos os planos de Xavier de contra-atacar. Contudo, parte do plano dele inclui usar o próprio Clube do Inferno para alcançar esse fim,e sujar as mãos de uma maneira que nem a nação de Krakoa e nem o próprio sejam associados diretamente.
Como todos os novos quadrinhos dos X-Men publicados após Dawn of X, o primeiro número de X-Force vem com alguns gráficos informativos que ajudam a expandir o novo mundo que cerca os mutantes. Um desses gráficos explica dois pontos da política estrangeira de Krakoa,no que diz respeito às nações que não reconhecerem a soberania da ilha. Um desses pontos menciona diretamente o Clube do Inferno, agora chamado de “Hellfire Trading Company” (ou “Companhia de Negócios Inferno”),em uma tradução livre. O documento explica que cidadãos de países que não reconhecem Krakoa como uma nação soberana podem ter acesso aos remédios produzidos no país apenas através do Hellfire Trading Company, e que qualquer outra tentativa de consegui-los de outra maneira resultará em perseguição e retaliação por parte do grupo.
No fim,podemos ver que Xavier anda tomando decisões bastante questionáveis para assegurar que Krakoa e seus cidadãos vivam em paz e sejam tratados com respeito. Mas se tem uma coisa que o histórico dos quadrinhos da Marvel mostra,é que se associar com vilões nunca é uma boa ideia, especialmente a longo prazo.
Por: Riptor
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