Como já informado aqui ontem, a Sony marcou uma apresentação digital nesta quarta-feira (18) para apresentar novidades sobre o PlayStation 5. O arquiteto Mark Cerny foi quem comandou a conferência virtual, onde foram reveladas as especificações do próximo console da marca.
Com isso em mente, abaixo estão os principais elementos do hardware do aparelho:
- Processador AMD Zen 2 de 8 núcleos 3.5 Ghz (frequência variável)
- Placa gráfica: 10.28 TFLOPs, 36 CUs (unidades de computação) em 2.23 GHz (frequência variável)
- Arquitetura da GPU: Custom RDNA 2
- RAM: 16 GB DDR6.
- Largura de Banda: 448 GB/s
- Armazenamento: 825GB SSD customizado.
- IO: 5.5 GB/s (Não Comprimido) e Typical 8-9 GB/s (Comprimido)
- Armazenamento Expansível: NVMe SSD e HDD via USB
- E por fim: Leitor de Discos - 4K UHD Blu-ray Drive
Com isso tudo dito, em termos de especificações, o PS5 apresenta uma CPU de 2 núcleos 8x Zen de 3.5GHz, e placa gráfica AMD RDNA 2 com 36 unidades de computação rodando em frequências de até 2.23GHz (o que significa que serão 10.28 teraflops de desempenho gráfico efetivo). Em outras palavras, as unidades de computação do RDNA 2 ultrapassam (e muito) o desempenho do PlayStation 4 e do PlayStation 4 Pro, já que cada um funciona com o dobro de frequência de uma unidade antiga. Além disso, o PS5 usará um Boost no clock.
Já a memória do próximo console é de ditos 16GB GDDR6/256-bit, e a banda larga chega a 448GB/s. O armazenamento interno é de 825GB, e pode ser expansível via slot SSD (ainda sobre o armazenamento), o console terá suporte a HD externo com entrada USB. Já o drive óptico é de Blu-Ray, com suporte a 4K Ultra HD.
E essa Tecnologia Boost aí que eu citei? Bem: o PlayStation 5 traz esse sistema de Boost para tentar oferecer um desempenho efetivo independente do ambiente e do clima. Ou seja: o novo videogame processará as mesmas cargas de trabalho com o mesmo nível de desempenho alheio à temperatura e aos efeitos que isso pode ter sobre um hardware. Neste caso, o Boost funciona como uma espécie de gerenciamento de energia previamente definido. Essas cargas, por sua vez, estão vinculadas aos limites térmicos e à refrigeração do videogame (Cerny, o arquiteto), explicou que o PS5 não rodará em frequência constante, permitindo que a energia varie com base na carga de trabalho. Ao invés disso, o console processará energia constante,e sua frequência poderá variar com base na carga de trabalho.
Vale apontar ainda que um monitor interno analisará os picos de processamento tanto da CPU quanto da GPU, ajustando-as assim para que suas frequências correpondam uma à outra - evitando assim oscilamentos no desempenho em tempo real. Além disso, o PS5 usará uma tecnologia intitulada SmartShift da AMD, para que toda a energia não utilizada da CPU seja levada à GPU; espremendo assim mais alguns pixels do processamento sempre que possível. Cerny ainda diz que a CPU e a GPU rodarão sempre a 3,5 GHz e a 2,23 GHz, respectivamente; o que ajudará o console quando o processador atingir o limite de energia e de clocks.
Após isso,o arquiteto também revelou que o videogame oferecerá ray tracing acelerado em hardware através de seu Intersection Engine, uma tecnologia baseada nas estratégias das próximas GPUs de PC da AMD. E além da alta capacidade de processamento gráfico e SSD expansível, o console também oferecerá uma unidade de áudio com suporte a centenas de fontes de som de alta qualidade (o áudio do PS5 utilizará o Tempest Engine para tanto), que é uma tecnologia que tem como objetivo gerar grande realismo e imersão no jogador, ao simular os sons reproduzidos nos games. A Tempest Engine é, em outras palavras, uma unidade de computação da GPU da AMD reprojetada, o que significa que os elementos vetoriais da placa serão utilizadas no áudio do PS5 (Cerny ainda brinca e diz que o jogador precisará por hora apenas utilizar fones de ouvido com dois alto-falantes), pois o Tempest Engine cuidará de todo o resto; entregando assim um resultado sonoro surround e 3D de alta qualidade.
Por: Riptor
Fonte: The Enemy; Meu PlayStation
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