sexta-feira, 29 de maio de 2020

Indiana Jones 5 | James Mangold se Pronuncia sobre ser o Diretor do Filme

Ele sabe do Peso da Responsabilidade



Em entrevista ao ComicBook, James Mangold se pronunciou oficialmente sobre o desafio de dirigir Indiana Jones 5. Apesar de explicar que ainda não pode falar muito sobre o novo capítulo da franquia, o diretor deixou claro o tipo de enfoque que está dando ao material: trazer algo novo, mas sem esquecer do passado.

Desde o início da carreira, Mangold veio se mostrando um diretor versátil: já dirigiu comédia romântica (Kate & Leopold), comédia & ação (Encontro Explosivo), thriller (Identidade), filme policial (Cop Land: A Cidade dos Tiras), musical (Johnny & June), drama (Garota, Interrompida), faroeste (Os Indomáveis e Logan), um filme de herói mais convencional (Wolverine: Imortal) e até mesmo uma cinebiografia (vide Ford vs Ferrari). Mas o desafio de Mangold aqui é mesmo grande: afinal, seu filme virá após a chegada de um quarto longa da franquia que praticamente ninguém gosta.

Ainda assim, ele parece tranquilo com isso:

“Pelo menos pra mim, nas vezes que me envolvi com esse tipo de franquia, foi como dar um sabor novo para a audiência, mesmo através de um prato que já comeram antes. A graça disso é justamente tentar fazer o público sentir de novo o que sentiu ao ver os primeiros filmes. Então, a gente tenta levar a história pra um lugar novo, mas sempre lembrando dos motivos que trouxeram aquele público até aqui. Logan foi um exemplo disso,e eu tive igualmente muita pressão, por ser um filme do Wolverine, e ainda de despedida de um intérprete dele”

Mangold então traçou um paralelo entre seu Indiana & Logan, onde ele explicou que buscava parte da essência das HQs dos X-Men para aquele filme, e que a busca por essa essência, aquilo que é vital para a  franquia onde está, também estará na quinta aventura do aventureiro de Harrison Ford:
“Nós nunca abandonamos os valores essenciais de Wolverine, do Professor X e dos X-Men. A honra, o senso de dever, e o fato de serem indivíduos diferentes, você não pode tirar isso. Esse tipo de "quem sabe eu nunca tenha lugar nesse mundo, mas mesmo assim continuarei querendo fazer o bem"...é isso que os X-Men são. Estas questões centrais são o coração do filme. E em qualquer franquia que eu trabalho, eu sempre tento detectar e garantir que estas questões centrais estejam lá, porque essas histórias são mais que franquias. São praticamente contos de fadas da nossa cultura contemporânea.”

Por: Riptor

Fonte: Cinema com Rapadura

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