quinta-feira, 7 de maio de 2020

Produção de Dying Light 2 estaria “uma Bagunça”

 Projeto estaria tendo problemas com a história, com gameplay e com outros elementos; Techland nega


Dying Light 2 é um projeto que soa ambicioso. Mas mesmo com tantas expectativas, sua produção não parece estar indo bem: isso porque o site polonês “Polski Gamedev“, que conversou com funcionários da Techland, declarou que diversos problemas estão acontecendo na empresa (vide desentendimentos internos, confusão na direção), e trocas de elementos in-game.

A usuária do Twitter, “LotteMakesStuff“, postou então uma tradução da notícia. De acordo com os empregados, a liderança do estúdio vem criando um ambiente de trabalho tóxico e com práticas de crunch. Além disso, os superiores andam chamando eles de “idiotas”:

"Primeiro, nos focamos na história, depois focamos no gameplay…isso até as mecânicas de game não mudarem, já que não param de mudar. A moral está no nível mais baixo de todos os tempos, e a liderança não tem ideia do que quer fazer"

O artigo também relata que dois dos principais nomes da Techland estão por trás do estado ruim do jogo: o escritor Chris Avallone, e o diretor criativo Adrian “Pyza” Ciszewski. Segundo um dos funcionários, o primeiro estaria com muita responsabilidade em seus ombros:
"Chris é uma pessoa que fez muito pela Techland. A liderança confia nele, e lhe deu um papel cheio de responsabilidades, nas quais ele não é muito bom. Você precisa de uma certa mentalidade e conjunto de habilidades que ele não possui. Ele não é um idiota. É uma pessoa que realmente quer fazer o seu melhor. Mas, ele está com muito peso em seus ombros. Ele precisava fazer quests para uma região, porém nenhuma delas era apropriada para nosso jogo. Parecia que Chris estava criando missões para Fallout New Vegas"

Pyza, por sua vez, estaria causando problemas na história. De acordo com os empregados, existe uma “guerra” quanto aos rumos dos personagens, suas motivações e certas quests. "Nosso diretor criativo tem a filosofia de 'criar através da situação'. Toda vez que ele fez uma decisão final, voltou atrás. As pessoas trabalharam muito pensando que quase tinham terminado, pra no fim nunca alcançaram à linha de chegada. Isso acaba com elas"

E tais conflitos estariam assim resultando em demissões ou em funcionários optando por deixar a Techland voluntariamente (cerca de 50 pessoas já saíram do estúdio por causa do ambiente tóxico ou da má administração). Mesmo assim, outros preferem ficar para adicionarem um título de renome em seus respectivos portfólios. Mas apesar disso, os bônus não serão pagos a não ser que fiquem até o fim do projeto.

E após a repercussão do artigo, a Techland se pronunciou através de sua diretora de relações públicas, Ola Sondej. Segundo ela, Dying Light 2 “está em boa forma (e em boas mãos)”. Além disso, ela garante que a tradução do artigo "não é correta".

Por: Riptor

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