quarta-feira, 22 de julho de 2020
Mais uma bola de neve
Ontem, um relatório escrito pelo jornalista Jason Schreier, do Bloomberg, entrou em mais detalhes sobre as acusações de assédio sexual que funcionários de alto escalão da Ubisoft vem sofrendo, além de descrever um ambiente de trabalho hostil e machista que permeia toda a empresa.
O relatório explica que esses problemas também se infiltraram nas decisões criativas da empresa. Por exemplo, os papéis de várias personagens femininas importantes em vários jogos de Assassin’s Creed foram significativamente reduzidos após pedidos de Serge Hascoët (demitido da empresa após acusações) ou do marketing da empresa, porque “protagonistas femininas não vendiam”.
Agora, a atriz Victoria Atkin, que interpretou Evie Frye em Assassin’s Creed Syndicate, resolveu se pronunciar sobre a sua experiência com a Ubisoft:
“Finalmente, o sexismo dessa empresa está sendo revelado. Eu certamente experimentei isso e fiquei quieta até agora. Oro para que haja algumas grandes mudanças no futuro.”
O relatório de Schreier revela que um esboço inicial de Assassin’s Creed Syndicate fazia com que os gêmeos Jacob e Evie Frye dividissem o mesmo tempo como protagonistas. O produto final, no entanto, viu o papel de Evie ser reduzido, com Jacob desempenhando um papel muito mais dominante. Depois disso, Assassin’s Creed Origins originalmente mataria ou feriria gravemente seu protagonista Bayek no início do jogo, com os jogadores assumindo o controle de sua esposa Aya pelo resto da história. No jogo final, Aya foi jogável por um período insignificante de tempo e teve um papel significativamente reduzido. Finalmente, Assassin’s Creed Odyssey, de 2018, originalmente teria Kassandra como a única protagonista jogável, mas a equipe de desenvolvimento foi informada de que isso não era uma opção, e Alexios precisou ser adicionado ao jogo final.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio
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