Ao aproveitar o aniversário de Andy Warhol, que faria 92 anos nessa quinta (6/8), Jared Leto confirmou (via Instagram) que vai viver o célebre artista plástico, cineasta, produtor e empreendedor num novo filme. “Sim, é verdade, eu estarei vivendo Andy Warhol num próximo filme”, ele escreveu, acrescentando que se sentia “grato e emocionado pela oportunidade”, mas sem dar detalhes sobre o projeto.
Vale lembrar que há 4 anos, o nome de Leto já tinha sido mesmo associado a uma cinebiografia de Warhol escrita por Terence Winter (O Lobo de Wall Street). Esse “novo” projeto, por sua vez, deve ser basicamente o mesmo, ao ser intitulado “Warhol”,e sendo produzido por Michael De Luca (A Rede Social). Caso isso se confirme, a trama será inspirada na biografia oficial do artista, publicada em 1989, e assinada por Victor Bockris.
Andy Warhol, que morreu em 1987 aos 58 anos, deixou sua marca em quadros, esculturas, filmes, música e até no jornalismo, como o artista multimídia mais popular da história (ele já foi personagem de 44 produções de cinema e TV) e dentre as versões mais famosas, destaca-se a interpretação do cantor David Bowie no filme “Basquiat – Traços de Uma Vida” (1996). Mais recentemente, ele foi interpretado por John Cameron Mitchell em três episódios da série “Vinyl”, criada justamente pelo autor da cinebiografia atual. O longa deve mostrar as inspirações e os bastidores das criações do artista, que começou a expor seus trabalhos ainda nos anos 50 (suas obras, que misturavam ícones de consumo, estrelas de cinema e elementos da cultura pop norte-americana) questionavam a própria definição do que era arte.
O auge de sua popularidade aconteceu nos anos 60, quando o artista manteve um badalado atelier em Nova York, The Factory, que serviu de ponto de encontro para os mais diferentes artistas e celebridades, em clima de festa permanente. Nesta época, ele revelou a banda Velvet Underground e produziu seu primeiro álbum, apresentando Lou Reed ao mundo e, de quebra, transformou a modelo Nico em cantora. Ele também vislumbrou que modelos seriam as futuras estrelas de cinema, incentivou a popularização das drag queens, fomentou o movimento do cinema underground em antecipação à cena indie, produziu uma nova geração de cineastas, identificou que o grafite era uma forma de arte moderna, levando Jean Michel Basquiat para as grandes galerias, criou a revista Interview e famosamente profetizou que, no futuro, todo mundo seria famoso por 15 minutos – isto numa época em que não existia internet.
Por: Riptor
Fonte: Pipoca Moderna
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