O nome Pixar já traz na memória que uma ótima animação deve vir por aí (e quando ela tem o nome de Pete Docter), é esperado ainda mais que seja mesmo. E não é atoa: alguns dos longas mais aclamados da empresa tiveram seu dedo na direção (vide Monstros S.A., Up e Divertidamente), além dele ter sido o responsável pela história dos dois primeiros filmes da franquia Toy Story, e do adorado WALL-E. Já mais recentemente, ao lado de Ken Powers, Docter lançou o também muito bem recebido Soul, que acabou se tornando o primeiro longa da Pixar lançado diretamente no Disney+, devido à pandemia.
Entretanto, apesar de seu sucesso inegável, em um perfil feito pelo THR, Docter foi bastante sincero e aberto ao falar sobre suas hesitações em aceitar o seu novo papel dentro da Pixar, e de que forma dirigir filmes o afastaria de seu trabalho como realizador – se você não sabe, o mesmo era vice-presidente do setor criativo da empresa até junho de 2018, e após John Lasseter sair da Disney após sérias acusações de má conduta sexual, Docter assumiu o seu cargo de diretor de criação (CCO), ao responder diretamente ao CEO da Pixar, Jim Morris. Vale dizer que ele já estava com um filme em andamento desde 2016, que viria a se tornar Soul.
Com isso, Docter hoje tem uma grande responsabilidade na Pixar, ao ser praticamente o condutor desse trem. E com base nisso, ele admite que provavelmente pode não retornar mais para a cadeira de direção:
“A verdade é que o trabalho de um CCO não é fazer filmes. Ele guia outras pessoas que fazem filmes. Eu estava inicialmente preocupado que isso seria um problema, e me levando para longe do que eu realmente amava. Mas foi surpreendentemente recompensador”, declarou. "Ainda é sobre eu me envolver nesse filmes, e ajuda-los. É isso que eu vou fazer"
O próximo filme da Pixar será Luca, previsto para 18 de junho de 2021. Enrico Casarosa (artista de história de O Bom Dinossauro) dirige.
Por: Riptor
Fonte: CinePop
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