Falando sobre os desafios de tentar escapar da maldição dos games, o cineasta reforçou o seu profundo respeito pelos jogos e pelos fãs, deixando claro que sua preocupação sempre foi entregar uma obra que honrasse o DNA da franquia.
Ao falar sobre dificuldade de adaptar um jogo para as telas, Simon confessa que não sabe se eles conseguiram ter sucesso nessa empreitada, afinal, de nada adiantaria ele se sentir um expert no assunto se os fãs odiassem o que foi feito. “Eu meio que quero que o filme saia e então as pessoas digam se nós tivemos sucesso ou não,” disse.
No entanto, o diretor demonstra que o processo de pré-produção foi bastante cuidadoso. “O que muita gente faz é não respeitar o material original, eu vejo isso se repetindo diversas vezes. Algumas pessoas que acham que, já que você vai fazer um filme sobre isso, você pode fazer o que quiser. Você não pode. Se for pra fazer isso é melhor criar algo original, porque do contrário você só vai estar irritando os fãs”.
Para ele, a primeira coisa a ser feita é respeitar o material original e tratá-lo com seriedade. No entanto, o diretor ressalta que um erro cometido por outros cineastas envolve tentar copiar as estruturas dos games para o cinema. “Você não faz isso. Você precisa utilizar as estruturas dos filmes, de como contar uma história em um filme. Essas são as duas coisas fundamentais”.
No entanto, o diretor conta que ao tentar fazer um filme baseado em jogo ser um sucesso, ele não encarou essa história como vinda de um game. “O que eu ficava dizendo para as pessoas era ‘imagine que existe uma série de livros. Imagine que a primeira coisa que surgiu desse universo foram livros. E desses livros alguém fez um jogo, alguém fez uma HQ, alguém fez outra coisa…’ O que eu estava tentando fazer era evitar que a gente caísse em uma armadilha, como aconteceu em outros filmes de jogos”.
Para seguir a estrutura de um filme, algumas coisas dos jogos precisaram ser ignoradas, mas a principal missão da equipe envolvida no projeto sempre foi decidir o que manter no filme. “O processo era se perguntar qual é o DNA crucial de Mortal Kombat que nós temos que ter nos filmes,” conta McQuoid. “Nós passamos muito tempo estudando o que realmente importava para Mortal Kombat”.
Depois de definir isso, Simon conta que foi necessário um longo processo para o preparo de cada visual dos Kombatentes. “Isso foi um processo muito longo, onde passamos muito tempo pensando em cada uniforme,” disse. “Tinha que ser algo novo, mas também tinha que ser o que as pessoas amam sobre Mortal Kombat e esses personagens”. A máscara do Sub-Zero, por exemplo, foi modificada inúmeras vezes, até mesmo depois da equipe acreditar que finalmente tinham encontrado a versão perfeita. “Simplesmente não tinha funcionado. Não parecia o Sub-Zero, não parecia poderoso”.
POR:Marcilio
FONTE:Legiao dos herois
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