- Minha mãe certeza que tá boladaça, de eu não tá em casa ainda. Devia ter comprado esses zero bala, de manhã - Dizia para si mesmo, um menino. O mesmo optou até por um "atalho", que não cogitava usar, já fazia algum tempo.
Ele tentava passar por aí despercebido realmente, até porque tinha motivos para isso:
- Caramba... - Disse ele, ao se esconder atrás de um muro, enquanto observava adiante, através de um pequeno buraco.
- Então, tudo certo? - Questionava um homem, enquanto entregava algumas notas para outro, em frente à sua casa.
- Suave, eu lembro que falei - Respondia o outro. O homem que entregou as notas então saiu dali, ao entrar em sua casa.
- Maravil..
- Atchim..
- Que é isso?!
O garoto se abaixou, e ficou em silêncio. O homem levantou a camisa, para pegar sua arma, enquanto ia naquela direção. - Não deve ser um bicho.
- Quem tá aí, mané? É bom responder, ehh.
O garoto continuava em silêncio, enquanto via o homem passando batido por ele. Com cuidado, começou a se mover para ver para onde ele iria, até o ver virando uma esquina.
- Ufa, vou pegar isso aqui, e vazar.
Dito isso, o jovem se levantou, e já ia novamente em direção ao tal atalho. Porém:
- Rua..ok, é só eu virar mais um pouco e...
- E olha só, quem voltou! - Dizia o homem, ao ter reapareciado de surpresa, por trás.
- Ah, eu..
- Achou que ia me fazer de trouxa de novo? Não mermo, guri!
- Coé Bocada, eu não vim aqui te causa problema não...
- Ahn, então trouxe essa sua alma de volta pra cá, pra que?
- Eu só fui compra uns pão, e decidi corta caminho, porque já tava mó tarde..
- Mas pelo jeito você tá com problema de memória. Vamo vê se eu refresco ela:
- O que eu falei na última vez que eu te vi aqui?
- Pera aí Bocada, tu..
- É pra tu mesmo a pergunta, o que eu falei na última vez que eu vi você?!
- Queee era pra eu ralar peito daqui.
- Isso mermo, ralar fora daqui, porque se eu te encontrasse de novo nessas banda, guri, eu ia te mostra uma nova bala pra sua boca mascar!
- Eu pensei que voc...
- Ratazana não passa pano pra camundongo, roubo 50 conto meu!
- Mas eu não roub...
- De joelho aí!
- Mas eu não te roubei, tava na mesa, eu pensei que er..
- De joelho aí, muleke!
- Não, não Boc..
- Começa a rezar, que é o máximo que eu vou deixar você fazer agor...
(0:08)
- Tá tirando né, trouxe alguém junto? - Dizia Bocada, ao ouvir um barulho.
- Na verdade eu estava dando uma volta sem compromisso. Acho que "atrapalhei" alguma coisa? - Dizia o outro que se revelava ali. O menino sentia um certo alívio, ao ver o mesmo.
- Sim, mas pode continuar esse seu passeio virando ali
- Claro, boa sugestão - Respondeu o outro. Bocada já havia se virado para se focar no garoto, mas novamente mudaria seu foco:
- Mas, eu ainda não posso levar essa sugestão à risca. Não sem o garoto.
- Essa tua fuça não me é estranha...mora na região?
- Faz um tempo.
- Hum, enfim, esse caozeiro aqui não vai a lugar nenhum, pelo menos não depois de eu terminar. Sacou?
- E eu não vou sair daqui sem o garoto, entendeu?
- Maluco tu acha que eu tô brincando? Esse aqui não vai ver o Sol de novo, e eu avisei, eu avisei que isso aconteceria se ele voltasse pra essa bocada aqui, tu tá entendendo? Agora vaza daqui, que esse B.O não te envolve.
O homem apenas ouviu aquilo tudo, enquanto fechava os olhos por um momento. Bocada já havia se virado novamente.
- Eu não vou sair daqu..
- Já percebi que você deve ser meio sem noção, então o jeito é usa da boa & velha 'linguagi':
- Você xispa daqui, antes que eu perca a linha. Porque vacilão que nem você, eu já deitei, e ainda vou deitar, como o muleke. Ainda mais, quando custa pra isso de preferência, 5 conto no máximo por DIS-PA-RO - Dizia o armado, ao mirar na cabeça do outro, e posteriormente, no peito do mesmo.
- Você se sente poderoso nessa posição, não é mesmo? Um dedo no gatilho e, "pow".
- É, um dedo só, e tchau pro vacilão.
- Até porque não poderia fazer isso sem ela.
- Repete se for h...
- Homem? Esse tipo de frase é bem a cara de uns "vacilão" que eu já vi, que até seguiam esse seu jeito. Bancava a fera, mas nunca admitia que tinha uma dependência pela sua amiguinha aí, até porque não poderia fazer isso sem ela.
Acredite, eu sei do que eu estou falando - Dizia ele, ainda com certa calma. Bocada ainda olhava com desgosto a situação, mas decidiu abaixar a arma.
- Eu não sou esses pé de chinelo que tu já viu, e eu mesmo já vi na vida. E eu vou mostra porque.
Dito isso, o mesmo jogou a arma para um lado enquanto se afastava um pouco, além de já ir se "ajustando" para uma briga.
- Ah, ok, você realmente quer resolver as coisas da forma mais difícil, de todo jeito.
- Eu não preciso no fim desses treco, quando eu quero, parceiro. Ou tava achando que ia resolver tudo me intimidando?
- Eu não quero brigar com ninguém, eu só quero o garoto, nós 2 vamos embora, e fica por isso mesmo.
- A questão maluco, é que não tem "fica por isso mesmo" com Bocada!
- Ah...olha, eu estou com um pouco de dor de cabeça, então vamos tentar resolver is..
0:19
Antes que terminasse de falar, o mesmo levara um forte soco em sua face. O suficiente, para que tivesse de cuspir um pouco de sangue.
- E tem mais da onde saiu esse, vacilão!
- Ouch..é, até que essa foi boa. Acho que já conseguiu o que queria, que era provar pra mim algo.
- Poderei dizer isso quando eu depenar aquela galinha ali, mas como você disse que não sai daqui sem ele...
- Sério cara, acho q..
Antes que terminasse de falar, o mesmo levou outro soco equivalente de Bocada, que o derrubou no chão por um instante.
- Argh, você..ah..
- Eu o que, vacilão? - Dizia Bocada, ao dar então um chute.
- Você não sabe com o que, está lidando... - Dizia o outro, enquanto levantava.
- É mesmo? Então que tal eu descobrir, se isso se sustenta..ago..
Antes que terminasse de falar (enquanto ia desferir um novo golpe) Bocada teve seu punho segurado pelo adversário, que o apertou.
- Argh....
- Eu tentei te avisar.
- Hora seu filho da p...
Bocada então teve seu braço torcido, antes de ser jogado no chão. O homem logo foi em cima dele, levantara o mesmo, para então desferir um soco em sua face, e joga-lo no chão novamente.
Bocada então se levantou, e tentou partir para cima. Não deu muito certo: levou uma na boca, e em seguida, no estômago.
- AH, MEUS DENTE seu desgraça...
Antes que terminasse de falar, Bocada levou outro golpe, com um soco na cabeça que o derrubou novamente. Ele então viu a arma que tinha jogado, perto de si.
- É hoje que 2 vão pr...
ARGHHH!
- EU SINCERAMENTE ESTOU DE SACO DESSA PORRA - Declarou em voz alta de repente o outro, ao pisar em cima de uma das mãos de Bocada, a ponto de realmente quebra-la. Após isso, o pegou pelo pescoço, e o jogou em uma parede, em um canto mais escuro.
- Se é lo..
- Miguel, tu fica aí, arg...que com ele eu resolvo, tá legal?
- Tá.
O mesmo foi em direção ao caído, o pegando pelo pescoço novamente, e o colocando contra a parede.
- Não adianta agora ficar com essa cara mole, você procurou isso.
- Pera ae man..agh, não, pera, eu... - Dizia Bocada, ao tentar falar algo a mais, enquanto tinha seu pescoço sendo apertado.
- EU O QUE, SUA CARCAÇA IMUNDA?!
- Arg, eu falei, eu já queria é estar fora daqui...
- MAS VOCÊ NÃO COOPEROU - Dizia o outro, ao dar um soco ao lado.
- Pelo amor de Deus cara, pe...
- Sendo justo, isso não devia ser novidade pra você mesmo. Falta de ouvir a pobre alma que estava sempre na frente da sua arma. Sempre brincando de carrasco.
- MAS PARECE QUE ALGUÉM DISTORCEU ESSE SEU JOGUINHO..
- Pelo amor, pelo amor, eu deixo vocês irem embora, mas não me mata, não me...
Bocada parou então de falar por um momento, ao olhar fixamente para o outro.
- Ah, agora eu estou ouvindo o que se devia ter sido ouvido antes, bem antes.
- É, é, eu é que fui o...
- Vacilão?
- É, É...
- É. Arg...não precisava ter sido desse jeito, não?
- É, nã..
- Até porque eu tentei evitar...
- Sim, sim, e..
- Ainda mais que com um...bônus, isso não seria mesmo, bem algo equilibrado
- Do que se tá falando...arg...
- Você me disse que a minha fuça não te era estranha...
- Arg....argh, arg...
- Talvez não fosse mesmo
O mesmo então saiu da onde estava, em direção ao menino.
- Mano, ainda bem que você apareceu, quase que..
- É, quase, mas imagine se não.
- Você, sabia que eu tava aqui?
- Eu ouvi sua mãe mencionando que você já devia estar ali com ela. E do jeito que eu te conheço, imaginei que teria pensado no "atalho".
- Eu sei que eu tinha falado que não usaria mais ele, mas não vou mais vacilar desse jeito!
O mesmo colocou o braço sobre o ombro do menino:
- É bom mesmo. O que mais existe Miguel, são motivos fúteis para alguém te apagar, então tente não procurar a cova dos leões, entendido?
- Blz...
- Agora vamos embora, que eu te levo até a sua casa.
Mas antes que começasse a seguir o mesmo, Miguel questionou:
- E o Bocada?
- O que tem ele?
- Ah..ele..
- Miguel, olha pra mim: ele tá meio...arrebentado, mas está ali no escuro. Apesar dele ter tentado você sabe bem o que, eu apenas dei o que ele merecia, entendeu? - Dizia o outro. Ainda estava com aquela dor de cabeça. Miguel, por sua vez, respondeu positivamente com a cabeça.
- Agora, vai na frente, que logo eu te alcanço.
O menino obedeceu, ao já estar na esquina seguinte. O outro, por outro lado, olhou novamente para aquele canto escuro onde estava Bocada.
- Merd@... - Dizia, ao ver sangue escorrendo até para perto de seus tênis, vindo daquele canto. Aquela quantidade só podia significar uma coisa para aquele miliante.
- Eu avisei, bem que eu avisei, não era pra ter acontecido isso...
De qualquer forma, ele saiu dali, para acompanhar Miguel até sua casa, conforme tinha mencionado (algo que demorou), um pouco menos de meia hora.
Sua mãe não escondeu a felicidade de vê-lo, quando chegaram:
- Glória a Deus, Miguel, aonde se enfiou muleque?
- Eu...
- Só dessa vez, você me explica isso depois, já está tarde!
O outro ouvia aquilo com um sorriso, enquanto já se virava para ir embora...
- Eduardo!
- Oh, sim?
- Obrigado por achar o meu filho.
- Não precisa agradecer, Dona Claudia. O Miguel é um bom menino, só precisa ter mais cuidado por onde onda. Ele poderia ter se encontrado com alguém...menos amigável.
- Sim, falarei isso a ele. Boa noite!
- Boa Noite.
Eduardo então se dirigiu à uma farmácia, que era relativamente próxima dali.
- Com licença
- Sim?
- Gostaria de algo pra dor de cabeça
- Temos esse aqui
- Deve servir. Boa noite.
- Boa noite.
Dito isso, o mesmo se retirou dali, ao passar mais algum tempo andando, para então se virar para um beco. Ou pelo menos, a ideia era essa.
- Você aí.
- Ah, sim? - Dizia Eduardo, ao se virar. Eram 2 policiais, que tinham descido da viatura que estava passando perto dali.
- Eduardo Allan Barros?
- Sim, porque a pergunta?
- Estamos com um caso recente, e..
- Espere aí, aconteceu algo, e estou sendo alvo de investigação com base em o que? - Questionava ele com sentimentos meio aflorados. Ainda que também apreensivos, vide que tinha uma idéia do que eles estariam se referindo.
- Não é você que vai fazer as perguntas aqui - Declarou um dos policiais, ao já apontar a arma.
- Acho que eu tenho esse direito. Ah, eu só quero ir para a minha casa.
- Sim, você tem um direito, o de ficar calado, e vir com a gente.
- Eu não vou a lugar nenhum, porque eu não fiz nada!
- Vai si...
O mesmo logo se livrou da arma do policial, e o agarrou pelo pescoço.
- Opa, calma campeão. Não está rolando nenhuma perseguição, e eu mesmo não sou de julgar pessoas pelo seu passado. Pelo menos, desde que elas não me demonstrem motivos para o contrário - Declarou o outro policial que estava ali, na esperança de resolver aquilo.
- O meu parceiro é meio impulsivo, mas vamos tentar resolver isso de forma civilizada, ok?
- A...ah.....tá legal.
Eduardo então largou o outro no chão, que após recuperar o ar, pegou sua arma de volta.
- O que vocês querem saber afinal?
- Bom, você terá de vir com nós 2 até a delegacia, para podermos detalhar melhor. Dependendo de como as coisas se encaminharem, você po..
- ARGGHHHH
- Mas o que você fez?! - Questionava assustado o policial. Eduardo havia sido atingido por um taser, que o outro tinha guardado.
- O que nós devíamos ter feito logo de uma vez.
- E por quanto tempo ele vai ficar assim agora, hum?
- Um tempo a mais, um tempo a menos, você mesmo sabe que varia. Vemos isso depois.
- Ahh...mas o que... - Dizia Eduardo, ao então acordar, meio tonteado. Não estava estranhado pelo lugar onde estava, já que o conheceu antes. Era a situação mesmo dessa vez, que era no mínimo, incômoda.
- Isso que eu queria resolver as coisas numa boa....
- Enfim se recompôs, ehh.
- Marcos?
- Quem mais seria - Dizia com certo humor o mesmo, que se encontrava em uma cela ao lado.
- É impressão minha, ou você ficou deveras surpreso mesmo? Espero não ter te "assustado"...rs.
- Bem, um pouco surpreso, com certeza. Afinal, já faz um tempo que eu não te via, assim ao menos.
- O que tá fazendo aqui, pra ser sincero?
- Digamos que na última que houve, decidiram mandar alguns para essa penitenciária. Mas claro, "a dedo", já que o Rio já tem problema demais, para acolher os dos outros.
- Sei...
- E você, tá aqui porque?
- Por nada.
- Claro, muitos aqui também estão trancados 'por nada'.
- Eu não preciso que você acredite, mas eu realmente dessa vez, não fiz NADA para estar aqui. Essa é a pior parte, de eu estar aqui.
- Bom, acontece...mas dependendo de quem seja. Tipo, nós. Sempre vão arrumar uma 'virgula' para, voltarmos, pra cá.
- Diga por você - Disse Eduardo, ao se aproximar mais dos limites da cela.
- Huum...e já faz um tempo igualmente que eu não te via. E desse jeito que você fala ainda, como o "preso injustiçado"...
- Olha Marcos, eu nos últimos tempos quero só viver a minha maldita vida. A minha vida, e até os meus problemas, que afetam apenas a mim, e NADA, mais.
- Sinceramente, você...
- Se você for perguntar, o que eu presumo, foi uma garantia a mais, que eu conseguiria o que eu quero, agora.
- Ohhh....acho que ninguém pensou que você, tá aqui mesmo. Que coisa rs. Mas tem certeza, que..
- Levando em conta os meus problemas passados, SIM. E se nenhum desgraçado aqui estiver querendo brincar de lascar gente como eu, vou sair pela porta da frente, e não olhando pra trás.
- Se você diz...mas, é difícil crer.
- No que? Que eu vou sair daqui?
- Nem seria tão isso. Mas é, na hora de crer, que você não olha pra trás.
- O que você quer dizer com isso?
- Rs. No fundo, não deixamos de ser quem somos. Será que você é o "exemplo", o "especial" que usam na hora de ensinar crianças?
- Eu nem quero ser especial ou porcaria nenhuma, cara, eu...
- Mas então você ainda olha pra trás, simples. Você só segue, o que é possível: em frente. Mas, não pode apagar o que você já fez. E o porque você fez. E o que ainda veio, por conta disso.
- Mas eu também não sou um bom exemplo, você pode estar pensando em dizer - Dizia o outro, enquanto Eduardo ficava em silêncio. - Talvez, você seja uma daquelas exceções. Se é o que você quer ouvir...
- E ah, acho que alguém quer falar com você ali.
Eduardo então se virou, e viu aquele policial na frente da cela. Foi até ele:
- Não havia necessidade nenhuma de eu ter sido trazido pra cá desse jeito
- É o que você acha? Eu não. Principalmente quando alguém quase me estrangula.
- Eu posso ter exagerado ali, mas eu estava disposto a cooperar, como o seu colega mostrou.
- Acho que esse em parte é um problema dele: gosta de dar uma chance, pra quem já tinha tido. Eu, não.
- Eu diria o mesmo, pra gente como você.
- Ha-ha, não sou eu que está no xadrez, é?
- Temporariamente, e por puro achismo.
- É o que estamos vendo.
- Vocês mesmo, já que até agora eu não fui informado de nada
- Acha que é quem pra ter informação fora de hora, hum?
- Alguém que poderia até processar alguém aqui depois, se eu quisess..
Antes que terminasse de falar, Eduardo viu a cela sendo aberta pelo policial, que entrou para ficar realmente de frente com ele.
- Você fala demais, pro meu gosto. Vai ficar aí, esperando, conforme os protocolos. Entendeu?
- Ah...se você acha que eu tenho medo de você, tira o cavalinho da chuva. Se você não fosse..
- Não fosse o que, "um polícia"?
- Não coloque palavra na minha boca!
- Estou teorizando, apenas. Me daria um argumento forte pra deixar você aí, por ameaça.
- Você claramente não passa de um Zé Ruela que gosta de se achar por...
Antes que terminasse de falar, o mesmo levara um soco do policial, o suficiente para deixar o mesmo ajoelhado.
- CALA ESSA BOCA, SEU PUTO DE MERDA. Fica aí no seu lugar por enquanto, porque se dependesse de mim, deixava você MOFAR dentro dessa cela - Dizia o policial, ao então fechar a mesma novamente.
- Acho que ele não vai com a sua cara...
- Ah, não me diga Marcos, obrigado por me informar disso... - Dizia Eduardo com cinismo, ao encostar em uma das grades ao fundo.
"Ah, pelo menos isso" - Falava ele para si mesmo, ao se referir a sua dor de cabeça.
Por: Riptor
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