<h1> FM Fics: Eddie - Parte 5 </h1>

 

No capítulo Anterior:

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Venom continuou sua fuga em linha reta, enquanto eventualmente dava alguns impulsos para se locomover com maior rapidez. Enquanto isso, os que o seguiam já faziam isso em veículos.

- Então, já tem alguma idéia? 

- Ainda nã..

Antes que o Simbionte pudesse terminar, uma dose de disparos foi feita contra o mesmo, mas felizmente nada que o afetasse. 

- Eles não parecem estar afim de serem econômicos.

- E pensar que eu estou mesmo passando por isso de novo... - Dizia Eddie. Venom naquele momento deu um salto para um dos prédios dali, ao se virar para o lado esquerdo.

Do outro lado, também era visível abaixo um grupo de armados em sua direção, o que o fez descer novamente para a rua.

- Como podemos ver, Eddie. A parte da segunda opção, vai ter de ficar de escanteio agora.

- Eu já estava imaginando que diria isso.

- O alvo foi cercado dos 2 lados, na rua 12. 

- Isso vai ser divertido

- Não sei se seria bem essa a melhor definição pro momento.

O Simbionte então foi em direção aos homens, enquanto desviava dos disparos de alguns deles, pegando um daqueles no processo com a boca, e o jogando contra a parede de um prédio próximo. Em seguida esticou um de seus braços, para pegar outro, o disparando em direção a uma moto, e derrubando os que também estavam ali, no processo. O mesmo ainda pegou um dos caídos e o disparou diante da rajadas de balas que outros 3 estavam soltando, antes de pisar em cima de um deles:

- ARG....

- Ah, não é tão ruim assim! - Disse Venom, antes de colocar a mão dentro das costas do homem.

- ARGGGGGGHGHHH!

- ISSO SIM É UMA DOR HORRÍVEL, NÃO ACHA?

- Tinha realmente necessidade disso?! 

- Esse desgraçado faria pior se pudesse, ou queria apostar pra ver? - Continuou o Simbionte, enquanto pegava outro daqueles.

- Huum, essa discussão me deu fome...

- Não que eu apoie essa sua dieta humana, mas porque não aquele cara que você estourou a coluna, literalmente agora pouco.

- Deixa a perda de sangue fazer o serviço, com aquele. Agora esse aqui, está mais fresco.

- Hu, hum.. 

- Ah, enfim, acaba com a cabeça dele logo então.

- Cabeça? Acho que já está ficando repetitivo - Dizia o Simbionte, enquanto lambia a boca. - Vamos ver se esse aqui tem outra peça interessante.

- O que você quer dizer com..

0:11

Venom assim arrancou o pâncreas do homem, enquanto ainda segurava o mesmo com uma das mãos. Engoliu o orgão de uma vez. 

- Huum...bom.

- Ah meu Deus..

Mas antes que os 2 pudessem falar mais algo sobre aquela situação, o outro lado de homens armados começou a avançar mais na direção de ambos, e com Venom já pensando em alguma coisa.

- Ah, deixa pra lá, e aquele carro blindado? 

- Acho que eu sei como podemos lidar com ele.

O veículo acelerou mais a velocidade, até que o Simbionte decidiu jogar o corpo que ainda estava em mãos, na mesma direção. Um movimento que pareceria inútil, mas nem tanto: Venom jogou o mesmo em direção às rodas, e por conta da velocidade e do impacto disso, o carro acabou derrapando, ao bater em um canto.

- Nada mal. 

- Ok gosma preta, agora vamos sair daqui.

- Apesar que eu ainda deveria arrancar a cabeça de cada um deles, e colocar em um canto.

- Pra que?

- Para deixar as coisas mais organizadas, porque não. Uma pilha de corpos...e uma pilha de cabeças...

- Você é no mínimo sádico, sabia? 

- Ou novamente, meu humor é 'ácido' demais para alguns...vocês humanos não falam de "humor negro"?

- Até isso tem limites, se quiser saber.

Com isso dito, ambos continuaram se movimentando para fora dali. Mas como era de se imaginar, não terminaria ali.

- Ok, acho que é justo uma pausa agora - Dizia Eddie, após ter percorrido uma distância considerável dali, ao encostar suas costas em uma parede.

- Eu só não acho que aqueles caras eram a polícia, definitivamente. 

- E digo ainda... - Declarou Venom, ao já estar escondido novamente. - Eles claramente sabiam com o que iriam lidar. 

- E é essa a pior parte. Quem mandou aqueles c.. 

Mas antes que Eduardo pudesse completar seu pensamento, foi ouvido um barulho próximo dali. O mesmo se levantou, e tentou ter uma idéia da onde ele vinha.

- Eu se fosse você, ficaria aí mesmo.

- A...droga.. 

Eddie ficou com as mãos levantadas, ao estar de costas. Naquele momento, apenas virou a cabeça, para ver quem estava ali.

- Eu imagino, que você estava junto com aqueles armados, não?

- Sim, eles serviam de ajuda. Mas parece que você deu um jeito neles, realmente, então faça você mesmo - Dizia a mesma, ao apontar uma arma. - Eduardo, não?

- Acredite, eu não queria me envolver nesse tipo de violência, sabe....É, e quem você seria mesmo?

 - Laiane Sublinova. E nossa, imagine se quisesse. Na verdade, sendo franca: você não parece alguém que conseguiria fazer o que eu acabei vendo, quando passei por lá.

"Que tal darmos um jeito mais nessa aqui, logo"

- Não..

- Não, o que? 

- Ah, nada, não...realmente, eu não tenho essa "vibe", de...sabe, matar. 

A mesma olhou realmente curiosa para Eddie naquele momento. Parecia estar realmente estranhada com aquilo: 

- Faço trabalhos como esse de aluguel já faz seu devido tempo, e normalmente eu poderia dizer que há um fundo de mentira, quanto à isso. Mas me soa estranho, realmente.

- Então, quem sabe poderíam... 

- Mas de qualquer forma, é você mesmo - Dizia, ao continuar apontando sua arma para Eddie, que já havia se virado para frente. O mesmo, também sentia que tinha algo não esclarecido ali.

- Eu realmente não sei o que um cara como você pode ter feito para me chamarem, pelo que vejo, mas...

- Para você ver! Isso não está no mínimo, mal explicado? Para que tudo isso, para pegar um zé-ninguém..quem sabe, se...

- Eu não discordo de você nisso. Mas eu prefiro não pensar muito nisso, por motivos maiores do que só não receber o pagamento. Agora vira de volta.

- Acredite, o me..

- Eu sinto muito que a sua vida também esteja difícil, mas eu não me importo, ok?! Agora, v..

- Eu só estou tentando entender, o..

Antes que Eddie pudesse terminar de falar, a mesma desferiu um golpe, em direção à sua face. No entanto, ele segurou o mesmo com uma mãos, com força.

- Arg...

- Vamos tentar resolver isso, s..

Silver Sable logo desferiu outro movimento, que garantiu um golpe acertado em Eddie, seguido por um chute com uma das pernas, que o derrubou de joelhos. O mesmo reagiu com uma cabeçada brusca, que deu rapidamente tempo para que ele tentasse se levantar de volta.

- Você já não me parece tão indefeso no fim das contas - Dizia ela, ao pegar uma faca. Tentou uma nova investida, mas ele conseguiu segurar o objeto, com um movimento rápido.

- Mas o que..

- Parece que eu estou com sorte, madame. Ainda estou aberto a resolver isso de outro...jeito.

- Isso seria algum tipo de cinismo?

- Não, é só algo da minha preferência, além de eu ser educado com mul..

- Ah, d..

Antes que Eddie pudesse terminar, a mesma lhe deu um golpe no estômago (ainda que sem a faca), e logo o agarrou, e jogando-o contra o chão. 

- O último que me disse que estava querendo ser educado nessas horas, era um caçador.

- Arg...

- E eu posso te garantir, que ele ainda deve sentir algo estralando! - Dizia ela, ao então puxar um dos braços de Eddie, para o torcer. 

"Eu acho que já é uma boa hora.."

"Ok.."

O mesmo então conseguiu se soltar, desviando de outro golpe, enquanto ainda tentava se levantar, e dando em seguida uma rasteira. Eddie até decidiu se virar para sair dali, mas logo recebeu a resposta para esse movimento, com Sable pegado sua faca novamente, e tentando um golpe pelas costas do mesmo. Todavia, ele conseguiu a segurar pelo pescoço, naquele exato momento.

- Boa tentativa

- Mas isso já deu, pro meu gosto.

- O que foi, mercenária? O monstro comeu a sua língua? - Declarou Venom, ao entrar visualmente em cena outra vez. - Apesar que até poderia ser uma boa id..

- Simbionte 

- O que você disse? 

Após isso, o Simbionte jogou a mesma contra uma parede. Ela então se levantou, ainda que com um pouco de dificuldade, enquanto olhava para seu cinto.

- De qualquer forma, não f..

0:05 - 0:07 

Antes que terminasse de dizer mais algo, Venom se sentiu realmente atingido, quando a mesma puxou outra arma, dessa vez que incluia fogo. Ela agora entendia, porque lhe haviam dado aquilo.

Venom então tentou outro movimento realmente em fúria dessa vez, e até jogou a mesma para outro canto. No entanto, ele logo se retirou dali, com a mesma observando aquilo.

- Arg...alguém na escuta? - Dizia ela, ao então pegar o comunicador, antes de continuar atrás do seu alvo.

- Na escuta, agente. O que aconteceu?

- Eu quero saber, e é bom que falem: quem sabia?!

Cerca de 25 minutos se passaram, com Eddie então estando novamente fora do radar, antes de se esconder entre as frestas de uma residência caindo aos pedaços, em uma das ruas. Venom novamente mostrava sua face, ao conversar com o mesmo naquele momento. Como não poderia deixar de ser, ainda se mostrava com raiva pelo que havia acontecido a pouco.

- Eu vou triturar as pernas, e os braços daquela vad...

- Ok, você pode tentar se acalmar agora?

- Que eu saiba humanos também não são a prova de fogo! 

- Sim, mas tente não pensar muito nisso agora! 

Venom apenas observou com um olhar ainda irritado para Eddie, antes de se conter.

- Melhor assim, eu acho. Você ouviu claramente o que ela disse, não foi?

- Sim. Simbionte...

- E ela parecia realmente surpresa com isso. Apesar que pelo jeito, não foi exatamente a primeira vez que ela viu um. Muito menos quem disponibilizou uma arma realmente contendo fogo.

- Como eu já falei antes, eles sabiam com o que iriam lidar. E isso fico mais claro, agora...

- Mas o ponto que eu quero chegar, é..

- Acho que está vindo alguém

- Ok, silêncio agora. 

Com isso dito, Sublinova então apareceu ali, segurando sua arma de fogo, enquanto já mostrava um certo cansaço. Definitivamente, as coisas também não estavam sendo como ela esperaria:

- Câmbio....

- Pude entrar em contato com você agora. Então, como está sendo o progresso? - Dizia uma voz no comunicador. Eddie estava ouvindo aquilo, apesar de não conseguir reconhecer a voz.

- Houveram alguns imprevistos.

- Quem nunca, mas voc..

- Ainda mais quando não se informa sobre "detalhes".

- Mas o alvo não foi i.. 

- Eu vi com os meus olhos, e parece que todo mundo da sua equipe sabia, menos eu!

- Ao menos, você não ficou sem 'resposta' para a ocasião, não?

- Você sabe que a questão não é essa. Não é como se eu estivesse lidando apenas com um  qualquer, que você decidiu ir atrás.

- De certa forma, ainda é. Ainda que ele esteja acompanhado, daquilo. Mas, convenhamos: se fosse algo tão fácil, você acha que eu teria te contratado?

- Além do mais, Laiane...nós 2 sabemos, que você aceitou algum trabalho meu outra vez, nem tanto pelo mero pagamento. Você já se virou por anos nessa profissão, basicamente com a roupa no corpo.

- Mas...não podemos falar o mesmo de todos, não? - Declarou aquela voz. A mesma ficou em silêncio, ao demonstrar uma expressão de desgosto e preocupação no rosto por um tempo, antes de responder:

- Acho que é melhor eu voltar ao que eu estava fazendo.

- De acordo. Lembrem-se: eu quero aquele cara vivo, entendeu? 

- E a criatura

- Se possível seria bom, mas no fim das contas, o que importa é a carcaça nesse caso.

- O..

- E....

- Sim?

- Ainda que eu saiba que não será o caso. Não me decepcione, mercenária. Ou se serve de melhor motivação: não o decepcione. 

- Câmbio, desligo.

Laiane então seguiu em frente em busca de seu alvo, enquanto que Eddie saiu da onde estava escondido, após ouvir tudo: 

- Ainda que não tenha dado pra reconhecer, definitivamente temos um cabeça por trás disso tudo.

- E como você deve ter ouvido junto, no fim mais alguém realmente soube dessa história em pedaços.

- Eu já sei aonde você quer chegar com isso - Declarou o Simbionte. - Realmente quer investir nessa de "podemos resolver isso"? Com aquela..mercenária.

- Venom, pense. Se quisermos saber o que está acontecendo, ela soa nossa melhor opção para isso. 

- E ela soa alguém afim de fazer isso, por acaso?

- Com certeza não de primeira. Mas já deu pra ver que ela está fazendo isso por causa de alguém, o que é um ponto. Logo, não parece que ela completaria isso, se não fosse por necessidade. Se der um jeito nisso...

- Sabe, não falam que "o inimigo do meu inimigo, é meu amigo"?

- Eu ainda acho que você acabou se vendo naquela situação dela, e isso está pesando...mas sua lógica, pode ter seu sentido.

- Pode até ser, mas não estou pensando nisso  sem razão, ou amostras disso.

Eddie então continuou andando de fato, para tentar não perder o rastro da mercenária. Venom novamente já havia se escondido, enquanto continuava aquela conversa.

- E se der errado?

- Se der errado, você entra do seu jeito. SE, der errado.

- Eu poderia rachar aquela ao meio, nesse cenário...

- Isso é no mínimo específico demais, pro meu gosto. 

- Ora, Eddie. Você fala como se eu por acaso fosse fazer algo que resultasse nisso...

- Eu já aprendi a não subestimar alienígenas, se quer saber...

Por: Riptor