‘Morbius’ chega no Rotten Tomatoes com uma incrível porcentagem negativa, mostrando que Jared Leto não dá sorte com adaptações de quadrinhos.
O longa chegou na plataforma de avaliação com 16% de aprovação, baseado em 44 reviews de críticos.
Para não dizer que nada foi elogiado, alguns críticos gostaram da atuação de Matt Smith, porém no geral o filme foi massacrado.
Spencer Perry do ComicBook.com foca suas críticas na conclusão do longa, que segundo ele, é abrupta e só causa “dor de cabeça“.
“Morbius tem o pior gancho para um filme em anos, apresentando uma conclusão abrupta que parece ter sido atrapalhada por refilmagens e exibições teste. A tentativa apressada de uma provocação, só causa especulações incômodas de dor de cabeça. Alerta de spoiler: está levando a nada além de confusão, pois nem mesmo a Sony sabe o que está fazendo com isso. A melhor possibilidade aqui é que nenhum de nós veja o que acontece a seguir, porque, francamente, quem se importa?” – Diz Perry.
Clarisse Loughre do The Independent também fala mal do final do longa, afirmando que ele sequer tem final, pois os créditos sobrem do nada, e a sensação é de que o público assiste a um “prelúdio de duas horas” para duas cenas pós-créditos mal escritas.
“Também não pode ser descrito como o desastre selvagem e desenfreado que alguns esperavam secretamente, porque isso implicaria algum nível de risco criativo. Não, este é o produto vindo de muitas reuniões da produção, onde qualquer coisa oferecida pelo diretor Daniel Espinosa foi reduzida ao nível de puro “conteúdo”. Não tenho certeza se pretende funcionar como um filme no sentido tradicional. É mais um prelúdio de duas horas para uma cena pós-créditos, que acontece para ser uma das provocações mais descuidadamente escritas já lançadas nos cinemas. Morbius também não tem um final. Ele simplesmente corta para os créditos quando todos já viram o suficiente.” – Loughre.
Kate Erbland do IndieWire diz que o Michael Morbius de Jared Leto é confuso, e você não sabe se ele realmente é um vilão.
“Mesmo os elementos mais básicos do filme são incompreensíveis. Michael tem todas as armadilhas de um cara mau, mas no momento em que ele presenteia mais um animal de origami para alguém que ele gosta, você vai ter que se perguntar, esse cara é um vilão? (Leto, que notoriamente mergulha em seu trabalho, aparentemente poderia se encontrar pouco aqui, seu Michael é de alguma forma confuso e muito chato” – Diz Erbland.
David Rooney do The Hollywood Reporter foi menos agressivo em sua crítica, relatando que um dos seus principais defeitos é se levar a sério demais, mesmo que ele tenha alguns bons momentos com Matt Smith.
“É uma pena que o filme se leve muito a sério para se divertir muito com o caos, apesar do potencial na virada diabólica de Smith para uma interação divertida entre os antagonistas. Arjona se comporta com confiança, mas seu personagem também se perde um pouco na carnificina. Talvez o romance de última hora entre Martine e Michael ganhe mais ritmo na próxima rodada. Leto certamente cria uma tempestade atrás de seu véu de cabelo de estrela do rock, mas o filme tem muito pouco para distingui-lo do segundo nível (ou talvez terceiro?) dentre os filmes da Marvel, terminando como mais do mesmo.” – Diz Rooney.
Um dos personagens mais atraentes e conflitantes da Marvel chega às telonas quando o vencedor do Oscar Jared Leto se transforma no enigmático anti-herói Michael Morbius. Doente, com um raro distúrbio sanguíneo, e determinado a salvar outros que sofrem o mesmo destino, o Doutor Morbius tenta uma aposta desesperada. O que a princípio parece ser um sucesso radical logo se revela um remédio potencialmente pior do que a doença.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio
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