sábado, 7 de maio de 2022

He has no Idea, how Chipped he Really Is!

 

O Post a Seguir contém SPOILERS, então se Ainda não Viu, continue Lendo por sua Conta & Risco 


E eis que a série do Cavaleiro da Lua enfim chegou ao fim, após muitas desventuras psicológicas, e passeios mitológicos. E ainda que possa ser perceptível a duração um pouco menor se comparada ao que vinhamos tendo, o episódio final ainda conseguiu entregar grandes momentos (e de bônus), ainda deixou aquele gostinho de quero mais. Mas, vamos por partes.


Mais uma vez, assim como foi desde o início da série, Oscar Issac novamente foi um dos destaques, agora diante do encerramento de todo esse arco psicológico envolvendo Marc e Steven, com este primeiro no fim disposto a deixar de ir para o paraíso egípcio, para ficar ao lado de quem sempre esteve com ele em seus conturbados momentos, envolvendo os abusos vindos da própria mãe. E claro, isso antes de se unirem novamente, para assim escaparem de volta à vida, para darem um jeito de uma vez nos planos de Arthur Harrow, que no fim das contas de fato conseguiu libertar Ammit. No meio disso, ainda temos novamente Layla tentando libertar Khonshu para impedir a ameaça (e mesmo não estando muito disposta), acaba aceitando ser o avatar de Tuéris no processo. Detalhe que ela já havia tomado posse do próprio escaravelho que guiou Harrow até Ammit, sendo basicamente um easter egg da origem do personagem que acabou sendo adaptado nela: o Escaravelho Escarlate.

Nos quadrinhos, Abdul Faoul (o próprio pai de Layla na série) é quem detinha o título original de Escaravelho Escarlate, onde era um nacionalista egípcio, que ao usar um antigo escaravelho de rubi, tinha força sobre-humana, capacidade de transformar suas energias corporais em dano mágico, além de criar uma aura protetora ao seu redor que previne ferimentos (algo que acontece na própria série), voar, e drenar poderes de outros após contato físico. Uma boa forma de colocar a personagem no meio do quebra pau, como se ela já não fizesse bem sua parte até aqui, mesmo sem poderes. Já o próprio Harrow, ao atingir seu grande objetivo, se põe diante de sua entidade e demonstra plena fé nela, reforçando que ele era indigno, e deveria ter seu destino subjugado por ela. É como eu cheguei a ler, de fato: Harrow pode ser considerado com toda certeza, alguém mal, mas não hipócrita em realmente acreditar no que pregava, com ele sendo poupado e usado como avatar de Ammit.

Enquanto isso, Marc & Steven aproveitam para fazer um "acordo" com Khonshu para virarem um avatar temporário. Aliás, o figura protagoniza aqui um verdadeiro momento de filme de monstro gigante, ao aumentar de tamanho para trocar uns sarrafos com a cuca egípcia, em grande estilo (literalmente), enquanto Marc e Steven alternam entre Cavaleiro da Lua e Senhor da Lua para descer a lenha em Arthur, antes da própria Ammit ser aprisionada dentro de seu corpo. Problema resolvido, Marc/Steven enfim se vêem podendo viver tranquilamente no mesmo corpo. Quer dizer.....quase, tranquilamente, já que o último episódio ainda vem com uma cena pós-créditos.

Nela, Harrow é encontrado em um hospital psiquiátrico, antes de ser levado dali por um figura misterioso, e metido dentro de uma limusine, onde o próprio Khonshu aparece com direito até a terno, antes de apresentar seu "amigo" motorista: Jake Lockley. A tão especulada terceira personalidade do protagonista (muito mais violenta) e principalmente disposta a cumprir o que Khonshu mandar, como atirar em Harrow, e garantindo que ele e Ammit não vão mesmo voltar. Como o próprio chega a mencionar, Marc "não tem noção de quão desequilibrado ele realmente é", e é justo dizer que Lockley será a grande carta na manga dele para manter Marc e Steven sob seu domínio no futuro, seja ele qual for.

No fim das contas, Cavaleiro da Lua chega ao seu fim com um saldo majoritariamente positivo, apesar de questões eventuais Enéade precisa saber escolher melhor seus avatares por exemplo. Sendo de fato o primeiro novo personagem protagonista de seu próprio seriado no MCU, o punho de Khonshu ganha aqui uma sólida apresentação de seu mundo, que entre outras coisas, com certeza foi beneficiada por um elenco claramente confortável em seus papéis, em especial o próprio Oscar Issac, que definitivamente nasceu para ser o protagonista titular. E há até mesmo um destaque da produção, ser realmente algo quase que praticamente à parte da franquia, sem grandes referências exteriores, ou mesmo participações especiais, que o público já ficou tão acostumado em teorizar. Peculiar, no mínimo. 


E peculiar, é justamente o que se espera, quando temos um personagem como esse. E eu com certeza quero ver mais disso! 

Por: Riptor 

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