sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Promessas & Retornos


Diretor da adaptação cinematográfica de Ghost of Tsushima, Chad Stahelski (John Wick) confirmou que a idéia é que a produção seja inteiramente em japonês, incluindo elenco e idioma.


‎”Honestamente, provavelmente são as mesmas coisas que assustariam a maioria das pessoas. É uma peça de época, e com fantasia. Será feito com reverência a Akira Kurosawa, que provavelmente está entre as cinco maiores influências da minha vida, no que diz respeito a filmes. É sua típica história mitológica do bem contra o mal, de encontrar um homem, vê-lo mudar o mundo, ou como o mundo o muda", declarou ao Collider. “‎Acho que se for feito do jeito certo, se tornará algo visualmente impressionante. Há uma oportunidade para mostrar grandes sequências de ação, também. E honestamente, a ideia é ter um elenco completo, inteiramente japonês. Felizmente, a Sony está apoiando essa ideia. Vou ao Japão desde os 16 anos, e tenho um grande amor pelo país, pelo seu povo, e amor pela sua língua. Então, espero conseguir dirigir isso, dentro dessa cultura, ao mesmo tempo que ainda convido o público ocidental para essa jornada.‎”


Além de Stahelski na direção, o roteiro do longa-metragem ficará à cargo de Takashi Doscher (Procurada). A história acompanha a saga de Jin Sakai, o último samurai na Ilha de Tsushima durante a primeira invasão Mongol no Japão, no século XIII. Conforme expulsa os invasores, Jin começa a utilizar formas cada vez mais desonrosas (ainda que efetivas) de derrotar seus inimigos, o que o coloca em um grande conflito interno, e com outros membros de sua classe.

E após rumores começarem a pipocar recentemente, durante a THQ Nordic Showcase, acaba de ser anunciado que uma reimaginação para 'Alone in the Dark' realmente está sendo feita para a nova geração, através da ‎‎Pieces Interactive‎‎. Ainda não há uma data de lançamento definida, mas seu desenvolvimento já está em andamento há praticamente três anos. ‎


Conforme mencionado, a idéia é que se trate de uma reimaginação do clássico de 1992, enquanto incorpora elementos dos 3 primeiros jogos da série. Aparentemente, o trabalho feito pela Capcom no remake de Resident Evil 2 serviu como grande inspiração, com direito à 2 protagonistas, com campanhas próprias.

"Retorne à Mansão Derceto nessa reimaginação de ‎‎Alone in the Dark‎‎, uma carta de amor ao ‎‎clássico jogo de terror‎‎ e sobrevivência. Descobrindo que seu tio desapareceu, Emily Hartwood vai procurá-lo com a ajuda do detetive particular Edward Carnby. Chegando ao local, um lar para os mentalmente cansados, eles encontram estranhos moradores, portais para mundos noturnos, monstros perigosos — e, finalmente, um mal em ascensão e seus seguidores.


‎Situado no sul norte-americano da década de 1920, essa reimaginação apresenta um cenário noir com elementos clássicos de terror lovecraftiano, onde o familiar encontra o surreal.‎ Experimente‎‎ uma história psicológica profunda que vai além dos reinos do imaginável, por Mikael Hedberg, roteirista conhecido por SOMA & Amnesia: The Dark Descent'


Inspirada por contos de H.P. Lovecraft, Alone in the Dark foi o primeiro grande jogo de survival horror em 3D, e que acabou abrindo caminho para a existência de outras franquias, como a própria saga Resident Evil, e Silent Hill. No entanto, a franquia não teve muita sorte nos anos seguintes ao primeiro game, ao perder cada mais interesse do público graças a jogos cada vez mais mal-avaliados, como o então último da série (Alone in the Dark: Illumination, de 2015), um jogo cooperativo entre até 4 pessoas. A situação ficou tão feia, que a então dona da franquia (a Atari) acabou decidindo vender os direitos da mesma, que foram adquiridos pela THQ Nordic em 2018.


Por: Riptor

Fonte: O Vício

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