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E eis que a série da Mulher-Hulk estreou, marcando assim o último seriado previsto para a Fase 4 do MCU. E polêmicas de CGI à parte, o episódio piloto já deixa claro, se alguém por acaso ainda não tinha percebido: isso aqui é uma comédia, de uma personagem naturalmente de comédia, nesse caso. Tanto é, que logo após a tradicional intro da Marvel, a própria protagonista é usada pra ressaltar isso, com suas tradicionais quebras da quarta-parede. Basicamente, sai ali um "se você ainda quis me ouvir, então é porque você tá dentro".
Com base nisso, o básico da heroína já é colocado na mesa, sem grandes rodeios. Temos o acidente de Jennifer e Bruce, a questão da transformação da mesma (diga-se de passagem com uma pequena alteração, com ela tendo contato direto com o sangue do primo que caiu em seus ferimentos, ao invés de uma transfusão de sangue), 'Hulka' brava pra você. A série já se livra assim do básico que precisaria introduzir, e abrindo as portas para que se possa se concentrar no que realmente é a graça da personagem: as pérolas que o seu emprego pode render, quando você já não é exatamente uma advogada comum, com casos comuns. Ora, tudo isso já começa com a preparação dela para discutir no tribunal, sobre as coisas que rolam por lá.
E enquanto Banner está completamente certo de que a prima será uma heroína, ela nem cogita a ideia, lembrando que já tem seu próprio jeito de 'salvar o dia'. Isso vai obviamente acabar acontecendo no processo, mas não é porque todos os seus colegas de trabalho gostam de viajar, que você de repente vai gostar de fazer isso automaticamente. Todo mundo já foi o 'diferentão' frente à alguma coisa.
Tatiana Maslany claramente se mostra à vontade em seu papel, como se já fosse uma conhecida da casa, o que com certeza ainda deve render mais bons momentos ao longo da temporada. A protagonista é cheia de personalidade, o que deixa sua rivalidade com o próprio Hulk (claramente frustrado que ela parece lidar com tudo isso muito mais facilmente do que ele no mesmo período), mais divertida de acompanhar, com direito até um mini quebra-pau de família. Algumas piadas funcionam mais do que outras, naturalmente.
Em outras palavras, Mulher-Hulk tem um bom começo, especialmente por já deixar o dito terreno pronto para o que pode mais render aqui, ao longo da jornada de aceitação da protagonista, e seu jeito de salvar o dia à seu próprio modo. Que é justamente o seu próprio emprego, e tudo o que vem junto com ele. E obviamente, você também pensou no mesmo cegueta, incluído nesse pacote. Sim, ele também.
Por: Riptor
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