O Egito emitiu um comunicado, através de seu Conselho Supremo para Imprensa e Mídia, exigindo que os serviços de streaming, como Disney+ e a Netflix, sigam uma série de normas regulatórias que incluirão o respeito às “normas e valores sociais” do estado egípcio.
Conforme relatou a Middle East Eye, o comunicado do órgão de estado egípcio diz:
“Serão implementadas regras regulatórias e de licenciamento para plataformas digitais como Netflix e Disney+, que incluirão seu compromisso de respeitar as normas e valores sociais do estado”.
O comunicado vem após uma declaração similar do órgão regulador de mídia da Arábia Saudita, que declarou que tomaria medidas jurídicas contra a Netflix, caso o serviço de streaming não removesse conteúdos que “contradizem os valores sociais Islâmicos”.
Muitos países da região do Golfo consideram a homossexualidade como crime, e já baniram produtos audio-visuais por retratarem personagens e temáticas LGBT.
Em julho, por exemplo, o filme animado da Pixar, Lightyear, teve seu lançamento banido na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos. Em abril, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura havia sido banido também na Arábia Saudita e no Kuwait. Os dois casos foram motivados pela inclusão de personagens LGBT na trama.
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