sábado, 11 de novembro de 2023

My Glorious Purpose

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E eis que enfim chegamos ao fim da 2° temporada de Loki - que muito além de fechar as pontas soltas da própria série, deixa o próprio Universo Cinematográfico Marvel em um novo cenário de grande importância. Mas como sempre, vamos por partes.


Continuando o gancho deixado pelo episódio anterior, o protagonista, agora realmente com o controle dos deslizes temporais, pode tentar mais uma vez salvar a AVT do colapso. E ênfase no tentar: Loki volta inúmeras vezes para o mesmo momento, sempre tentando corrigir algum novo problema, até o ponto onde Victor Timely enfim consegue chegar até o Tear, aumentando assim o seu tamanho para que possa ocupar mais linhas temporais. No entanto, qualquer comemoração não dura muito quando o sistema novamente se sobrecarrega - pelo "simples" fato de que não é possível que ele possa conter infinitas ramificações, criadas desde o momento que Sylvie matou Aquele que Permanece.

Loki então usa suas habilidades temporais para voltar justamente ao final da 1ª temporada, na esperança de evitar a morte da variante, em mais uma sequência de tentativas fracassadas, com o mesmo fim. O Kang percebe isso, e deixa bem claro a ele em sua nova conversa que ele precisará fazer uma escolha difícil - e o único jeito de impedir  Sylvie seria matá-la, algo que Loki não está disposto a fazer. É depois de pensar sobre isso, e voltando novamente no tempo em uma conversa importante com Mobius sobre, que o anti-herói percebe que está encarando o problema da maneira errada. Ele pode realmente fazer diferente de Aquele que Permanece - mas ainda através de um alto preço.

Assim, ele mais uma vez viaja de volta ao momento do colapso, decidindo se sacrificar no lugar de Timely, e destruindo o Tear Temporal no processo. Dessa forma, Loki fica ele mesmo no controle das ramificações temporais, usando sua magia para unir todas elas simbolicamente na forma de uma Yggdrasil, a árvore da vida na mitologia nórdica. Ele assume agora o status de Deus das Histórias, garantindo que todas as linhas do tempo existam ao mesmo tempo, sem a necessidade de serem podadas. No entanto, isso lhe faz estar destinado a ficar novamente sozinho como o coração dessa árvore - mas agora, podendo oferecer a chance para que todos possam de fato ter livre arbítrio.


O que naturalmente, também inclui as variantes do próprio Kang, algo que Loki não poderá impedir que aconteça. De toda forma, a AVT ainda está de pé, e operando de uma nova forma graças ao sacrifício do protagonista, se focando assim em caçar essas variantes - o que já abre uma pequena referência aos eventos de Homem-Formiga 3, onde uma delas já foi derrotada. É pensando nisso que uma das cenas do episódio ganha uma importância maior do que aparenta.

Nela, Ravonna acorda em um local que parece ser o Vazio, com uma pirâmide ao fundo, e um flash de luz roxa, algo que já faria todos pensarem que seria Alioth, o antigo "cão de guarda" de Aquele que Permanece. No entanto, não seria absurdo pensar que o roxo também pode te lembrar justamente de Kang - e nesse caso, o Conselho dos Kangs, visto em Quantumania, e aparentemente liderado por 3 variantes específicas: Rama-Tut, Immortus, e Centurião Escarlate.


No caso de Rama-Tut, ele é justamente uma variante de Kang que viajou para o passado e conquistou o Egito Antigo, o que explicaria a pirâmide na cena - e já deixaria claro a possível volta da personagem novamente como aliada dos Kangs, na nova Guerra Multiversal. Pois a partir de agora, as Guerras Secretas não estarão mais vindo - elas já começaram.


Por: Riptor

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