Após estrear nas bancas americanas, a primeira edição de Absolute Superman, por Jason Aaron e Rafa Sandoval, começou a revelar os primeiros detalhes da nova origem dessa versão do Homem de Aço.
Neste universo, Krypton possui um sistema de castas, onde a Liga da Ciência é a mais alta, enquanto a Corporação Trabalhista é a mais baixa. Esta última é usada apenas para o trabalho braçal, sendo obrigada a usar a 'marca da vergonha' no peito, o símbolo dos considerados como desqualificados. Entretanto, este povo o usa com honra, se autointitulando como O Povo de Aço - e sim, o símbolo do Homem de Aço vem dessa classe.
O interessante aqui é que os pais do Superman, Lara Lor-Van e Jor-El, poderiam ter feito parte da elite: Lara era uma aluna exemplar na escola, mas escreveu uma crítica a falta de financiamento de Krypton para a exploração interestelar. Por isso, ela foi rotulada como "irregular" e proibida de se candidatar à Academia de Ciências. Já Jor-El estava prestes a se formar na Academia de Ciências com notas impecáveis, mas em sua cerimônia de graduação, ele fez um discurso condenando o que considerava como imprudência ambiental da Liga da Ciência. Ele alertou que a pilhagem dos recursos naturais de Krypton estava colocando o planeta em perigo, e sem reformas drásticas isso poderia algum dia levar à catástrofe global. Acabou sendo ridicularizado e expulso de sua formatura, perdendo para sempre a chance de uma posição na Liga da Ciência, atuando assim ao lado de Lara como fazendeiro e mecânico de meio período.
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