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E eis que aqui estamos com o início do DCU - ou como eu já gostava de falar, o aperitivo, o que honestamente é a melhor definição que pode ser dada. James Gunn assumiu seu posto de CEO da nova DC Studios em novembro de 2022, com o anúncio de sua primeira leva de projetos ocorrendo já em janeiro do ano seguinte - e relembre como Comando das Criaturas já tinha uma imagem oficial, ao contrário de todo o resto.
Aonde eu quero chegar com isso? Bom, Gunn claramente já tinha esse projeto em mãos antes disso tudo - e agora em seu novo cargo, decidiu reaproveita-lo (talvez com um ou dois ajustes), enquanto seu filme do Superman ainda demoraria naturalmente mais. Quem pode, pode, não é mesmo? De toda forma, esse é um aperitivo que já entrega algumas possibilidades interessantes em seus primeiros capítulos. Como ressaltado antes, temos a presença de Circe, que está usando um grupo terrorista conhecido como "Filhos de Themiscyra" para atacar uma nação chamada Pokolistan - o principal alvo dela é a herdeira ao trono, a princesa Ilana Rostovic.
Até é informado que Circe se autoproclama a verdadeira postulante ao trono de Themiscyra e pretende conquistar a ilha, mas sua motivação para eliminar a princesa, ao menos inicialmente, não é tão esclarecida. No entanto, o que fica claro logo de cara é que esse assassinato não é algo que Amanda Waller pode permitir, pois isso pode causar um conflito internacional maior. Daí vem a intervenção do Comando das Criaturas, que funciona literalmente como uma sucessora do Esquadrão Suicida, já que Waller está impedida de usar humanos em suas missões - menções como o exposed feito por Adebayo, o fato de Doninha ter sobrevivido a Corto Maltese, e a morte de Rick Flag deixam claro que os eventos da 1° temporada de Pacificador e O Esquadrão Suicida são canônicos, a propósito. Já com essa introdução entendemos que, nesse novo universo, o lar da Mulher-Maravilha parece ser uma descoberta recente para o resto do mundo.
Themyscira representa um ativo político importante, sua cultura é estudada em algumas das principais universidades dos Estados Unidos, e há até mesmo especialistas na história das amazonas que servem como fontes de informação para os militares. A ilha, no entanto, é completamente fechada para o mundo - tanto que há alguns negacionistas que não reconhecem sua existência ou sua cultura, mesmo diante das evidências.
Quanto aos "Filhos de Themiscyra", esse conceito apareceu pela primeira vez nos Novos 52, gerando controvérsia na época: nos quadrinhos, esse era o nome dado ao grupo de homens que nasceram em Themyscira, filhos de amazonas que, em algum momento, tiveram relações com homens. No DCU, o contexto é completamente diferente, e praticamente só o nome é mantido: aqui, trata-se simplesmente de um grupo radical que está revoltado com a ideia de Themiscyra ser habitada apenas por mulheres. Na visão deles, os homens também deviam ter o direito de viver na ilha.
Levando em conta que Circe é a clara ameaça maior ao longo da temporada (Nina e a Noiva acabam sendo pegas por seus subordinados), Themiscyra provavelmente ainda deve ser um assunto recorrente, antes de continuar sendo palco de uma grande disputa internacional em futuros projetos (já tivemos o anúncio da série Paradise Lost), que promete abordar segredos da cultura e da política das amazonas.
Por: Riptor
Fonte: O Vício
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