Michael De Luca, copresidente do Warner Bros. Motion Picture Group, admitiu que o fracasso de Coringa: Delírio a Dois foi um erro de avaliação do estúdio. Em entrevista ao Hollywood Reporter, ele afirmou que a decisão de pular as tradicionais exibições-teste e confiar apenas em exibições privadas para amigos e familiares foi equivocada.
"Nós interpretamos mal a sala", disse De Luca, reconhecendo que o público não reagiu da forma esperada à sequência do sucesso de 2019. Com orçamento de US$ 200 milhões, o longa arrecadou apenas US$ 207 milhões em bilheteria mundial, ficando muito abaixo do original, que ultrapassou US$ 1 bilhão.
A má recepção começou ainda em setembro, quando o estúdio optou por estrear o filme no Festival de Veneza. A reação negativa cresceu nas semanas seguintes, alimentando um péssimo boca a boca que afetou diretamente a estreia comercial.
Apesar do revés, a Warner Bros. se recuperou com os sucessos de Um Filme Minecraft e Pecadores, filme de vampiros dirigido por Ryan Coogler, o que salvou momentaneamente os cargos de De Luca e de sua colega Pam Abdy, que estavam sob intensa pressão. O próprio David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, teria ligado para parabenizá-los após os bons resultados recentes.
Ainda assim, De Luca reconheceu que a repercussão negativa de Coringa: Delírio a Dois marcou a imagem da dupla. "Ele nos garantiu que era notícia falsa e que não havia mudanças iminentes, e nós acreditamos na palavra dele", completou.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio

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