Edi Gathegi, conhecido por seu papel como Darwin em X-Men: Primeira Classe (2011), revelou em uma entrevista ao The Hollywood Reporter que expressou preocupações sobre a morte prematura de seu personagem no filme, citando um problemático clichê da indústria. A declaração foi feita durante a promoção do novo filme Superman, que estreou nesta semana.
Gathegi, que há 16 anos aceitou o papel do mutante adaptável e regenerativo, lembrou-se de ter contatado seus agentes na época. "Eu liguei para meus agentes para dizer: 'Olha, eu tenho um problema com o fato de que este personagem é o único personagem negro no filme, além da personagem da Zoë Kravitz. Eu também sou o único mutante que encontra um fim prematuro no meio do filme'", disse Gathegi. "Era 2009 na época, e eu pensei: 'Matar o cara negro primeiro é tão batido. Eu não posso fazer isso.'"
Para aliviar as preocupações do ator, os produtores da Fox garantiram que o retorno de Darwin em futuras sequências dos X-Men era uma possibilidade, dada a capacidade de regeneração do personagem. "Eles nos asseguraram que era essencial para a narrativa, a fim de motivar os mutantes a vingar a morte do meu personagem. Eles também pretendiam trazer meu personagem de volta, como fazem nos quadrinhos. [Darwin] não pode morrer; ele se regenera", recordou Gathegi. "Então, mantivemos a esperança de que eles honrariam a palavra deles."
No entanto, essa promessa nunca se concretizou. Darwin não apareceu em X-Men: Apocalipse (2016), e Gathegi percebeu que seu tempo na franquia havia chegado ao fim. "Quando eu não voltei para X-Men: Apocalipse, eu simplesmente soube que era o fim", concluiu o ator.
A crítica de Gathegi reacende o debate sobre a representação e o tratamento de personagens negros em grandes produções de Hollywood, especialmente em filmes de super-heróis, onde o clichê da "morte do personagem negro" tem sido frequentemente apontado por críticos e fãs.
POR:Marcili
FONTE:Ovicio

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