Há quatro anos, Anthony Mackie encerrava sua participação em Desert Warrior, sem saber que o filme seria o epicentro de uma grande controvérsia entre o diretor Rupert Wyatt (Planeta dos Macacos: A Origem) e os produtores sauditas.
O épico, que já havia passado por problemas de produção devido o calor do deserto, teve seu controle criativo disputado fervorosamente entre as partes.
Os sauditas investiram US$ 150 milhões na produção. A ideia era fazer de Desert Warrior o primeiro blockbuster de "nível Hollywood" da Arábia Saudita.
Eles tiveram seus planos atrapalhados quando Wyatt, discordando do tom e da montagem, abandonou o projeto.
Ao longo dos anos, as exibições-teste não foram nada positivas, e os estúdios dos Estados Unidos ficaram receosos com o conteúdo.
Mediante os problemas, os sauditas contrataram a editora Kelley Dixon, de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022), para refazer a montagem do filme, adicionando diálogos e remodelando a visão original de Wyatt.
Agora, após anos de testes e remodelagens, Desert Warrior finalmente será exibido pela primeira vez ao público. O longa terá sua estreia mundial no Festival de Cinema de Zurique, em 28 de setembro.
Ainda não há distribuição garantida no Brasil, mas não deve demorar muito até alguma empresa pegar os direitos, nem que seja pela curiosidade do público.
Desert Warrior conta a história da princesa árabe Hind (Aiysha Hart) que se recusa a se tornar concubina do tirano Imperador Kisra (Ben Kingsley). Fugindo para o deserto, ela recruta o misterioso Bandit (Mackie) para unir as tribos fragmentadas contra o enorme exército de Kisra.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio

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