Antes da sua estreia há quatro anos, a expectativa em torno de Eternos era enorme. Dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao e com um elenco estrelado, prometia apresentar uma nova e ambiciosa equipe ao Universo Cinematográfico Marvel.
No entanto, a recepção da crítica foi negativa, e acabou se tornando a primeira produção do estúdio a receber classificação “Podre” no Rotten Tomatoes.
Além disso, afetado pelo contexto final da pandemia, arrecadou US$ 402 milhões ao redor do mundo — desempenho abaixo do esperado.
Desde então, os personagens surgiram apenas em produções animadas, como What If...? e Marvel Zombies.
Em entrevista ao Screen Rant, Zhao foi questionada sobre a possibilidade da franquia retornar em algum momento.
“Eu adoraria isso! O filme é sobre um panteão de deuses discutindo a natureza da humanidade e, no fim, seu julgamento. É aquilo que Arishem disse: ‘Voltarei para o julgamento’ E a razão pela qual aquelas breves encenações existiam era para que a humanidade visse como os deuses nos enxergam, para podermos avaliar como estamos como parte desse ciclo do universo.”
Zhao reforçou que sua abordagem buscava provocar questionamentos.
“Estamos fazendo um bom trabalho? Somos gentis uns com os outros? Estamos nos conhecendo bem o suficiente?”
Para a cineasta, mitos existem justamente para esse tipo de reflexão — e o MCU seria uma forma moderna de explorá-los.
“Esses filmes são uma versão contemporânea disso. Adoraria trazê-los de volta e ter mais discussões sobre o mundo em que vivemos. Tenho muito orgulho do trabalho que fizemos,” completou.
Eternals terminou com um enorme gancho: Sersi, Phastos e Kingo foram levados da Terra por Arishem, que prometeu retornar para julgá-los após impedirem o surgimento de Tiamut.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio

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