Por muitos anos, a Netflix foi considerada uma candidata improvável a grandes aquisições. O cofundador e presidente Reed Hastings sempre rejeitou negócios bilionários, afirmando que preferia construir tudo do zero.
A companhia tinha seus negócios considerados como os mais valiosos de Hollywood sem comprar nenhum grande ativo.
Ainda assim, de acordo com relatório do Bloomberg, a administração debateu várias potenciais aquisições nos últimos anos — incluindo a Electronic Arts (EA) e a 20th Century FOX.
Na realidade, fontes consultadas apontam que chegaram até a considerar uma oferta pela Walt Disney Company.
Mas, em todas as ocasiões, não houve consenso.
Além disso, temiam prejudicar o preço das ações ao pagar caro demais por empresas que negociavam com números muito menores.
Havia também receio sobre o sinal que uma aquisição desse porte poderia transmitir aos investidores.
De fato, a Netflix nunca demonstrou interesse pela maioria dos negócios disponíveis — especialmente aqueles que envolviam redes de TV a cabo, algo que a empresa não deseja operar.
Por isso, muitos na indústria não acreditavam em nenhum tipo de fusão.
Bem, acontece que esse ceticismo público mascarava um interesse privado.
O site confirmou que a Netflix já havia contatado a Warner Bros. e demonstrado intenção de discutir uma compra — ao ponto de avisá-los antecipadamente que Greg Peters, co-CEO, faria declarações públicas rejeitando a ideia.
Basicamente, um interesse silencioso.
Ted Sarandos, outro co-CEO, sempre viu valor especial na WBD, que possui um catálogo e um estúdio capazes de fortalecer ainda mais a plataforma de streaming.
Desta vez, a Warner oferecia algo que poucos ativos no mercado poderiam igualar: a chance de comprar um grande estúdio e sua biblioteca sem a “bagagem” das redes de TV a cabo em declínio.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio
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