Pareceu planejado, mas a parceria entre a Netflix e a Warner foi firmada de última hora, e relatório revela como o streaming convenceu o estúdio a aceitar sua oferta um dia antes do anúncio da fusão publicado em 5 de dezembro.
Enquanto a Paramount, aparentemente, seguia na liderança pela compra da lendária empresa, o streaming, segundo o The Hollywood Reporter, estava dando seu último final para a WBD às vésperas de uma decisão.
Em 4 de dezembro, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, ligou para David Zaslav, afirmando que o acordo de US$ 82,7 bilhões seria sua proposta final para fusão, e caso não fosse aceita, se retiraria da guerra de lances.
A ligação, acompanhada de um e-mail do escritório de advocacia do streaming, foi o suficiente para os acionistas da Warner Bros. tomarem a decisão. No comunicado da plataforma dizia o seguinte:
"A expectativa do nosso cliente é que a assinatura do contrato seja concluída o mais breve possível esta noite, e que o acordo seja anunciado antes da abertura do mercado amanhã de manhã. Fomos instruídos pelo nosso cliente a comunicar que esta é a nossa melhor e definitiva proposta e que, caso não concluamos antes da abertura do mercado amanhã, nossa proposta será retirada, nula e sem efeito. Retiraremos nossa participação no processo, e abandonaremos a busca pela transação, encerrando as negociações."
Horas depois do comunicado, Zaslav aprovou a proposta de fusão entre as duas gigantes do entretenimento, em um acordo que oferece cerca de US$ 23,25 por ação.
Mantendo os padrões de exibições cinematográficos tradicionais do estúdio e sua equipe, a Netflix comprou os ativos de cinema e streaming da Warner Bros., diferente da Paramount, que pretendia adquirir a empresa por completa.
Agora, a fusão segue em análise pelos órgãos responsáveis, e deve ser concluída nos próximos meses, embora David Ellison pareça planejar uma nova oferta hostil para adquirir o estúdio.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio

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