1 - Após fracasso de Anthem, novo Dragon Age não deverá ter Multiplayer
Seguindo as consequências do fracasso de Anthem e do tiro de misericórdia dado recentemente pela EA no jogo ao cancelar o desenvolvimento de sua versão repaginada (intitulada de Anthem Next), o próximo jogo da franquia Dragon Age deverá ser 100% focado em campanha single-player, ao ter um desenvolvimento de um RPG mais tradicional.
As informações vieram do confiável jornalista Jason Schreier, em um artigo da Bloomberg. Segundo ele, a EA optou por remover os componentes multiplayer do jogo não só por causa do fracasso da BioWare, mas também pelo grande sucesso de Star Wars Jedi: Fallen Order, que é um single-player, e que vendeu mais de 10 milhões de cópias. De acordo com o artigo, o novo Dragon Age começou a ser desenvolvido em 2015, e 2 anos depois, sofreu um reboot em seu desenvolvimento, com a idéia de se tornar algo mais parecido com um game como serviço (na ocasião, funcionários do estúdio apelidaram a versão original do jogo) como sendo um “Anthem com dragões”. Mas pelo visto, o jogo teve mais uma mudança de direção, e vai agora focar seu desenvolvimento em algo mais tradicional.
Vale lembrar que o título anterior da franquia (o elogiado Dragon Age: Inquisition, que até ganhou o prêmio de Jogo do Ano em 2014), chegou a apresentar um modo cooperativo, mas que era diferente da campanha solo. E o trauma de Anthem parece realmente ter afetado a BioWare, já que a vindoura coletânea de Mass Effect (Mass Effect: Legendary Edition, programada para maio desse ano) também não contará com o multiplayer dos jogos originais. E não seria de se estranhar, que o já anunciado próximo game da série, também não tenha.
2 - Sony pode Fechar a Japan Studio
E de acordo com fontes do portal VGC, a Sony pode acabar dando um golpe duro, ao encerrar as atividades da Sony Japan Studio, até o fim de março. A reportagem diz que os contratos dos empregados da desenvolvedora não serão renovados até o próximo 1º de abril — dia no qual começa o ano fiscal de 2021 da empresa. Além disso, a filial também não teria sido “lucrativa o suficiente nos últimos anos”.
Vale lembrar que a Japan Studio foi fundada em 1993, e sendo assim o primeiro estúdio first-party da divisão PlayStation, e tendo assim dedo na criação (ou na ajuda disso) de jogos e franquias conhecidos do público, como Siren, Ico, Shadow of the Colossus, The Last Guardian, Patapon, Ape Escape, Gravity Rush, Demon's Souls e Bloodborne. "A desenvolvedora queria criar jogos que atraíssem o mercado japonês primeiro, com a esperança de ter apelo global, enquanto a PlayStation quer o tipo de sucesso global que seus outros estúdios primários produzem", declarou uma fonte do site sobre o aparente motivo para o fechamento do estúdio.
A reportagem também sugere que o destino da Japan Studio já estava cravado, na verdade, há mais de um ano. Tudo isso por conta do descontentamento mútuo da equipe, após o então presidente Allan Becker ser substituído por Nicolas Doucet — diretor de Astro Bot: Rescue Mission. A filial americana da SIE teria uma visão crítica da desenvolvedora japonesa, já que de acordo com outra fonte, os americanos acreditam que o negócio da PlayStation não precisa de “jogos que só vão bem no Japão” (e esse aparente descaso com o país), já fez com que nomes da Sony tivessem de se pronunciar afirmando que "o Japão continua sendo um ponto estratégico importante". Vale dizer que em novembro, o citado aqui portal da Bloomberg já tinha dito que a Japan Studio foi “marginalizada”, e com suas equipes de desenvolvimento, cortadas.
Natsumi Atarashi, porta-voz da empresa, afirmou que qualquer sugestão de que a Sony mudaria seu foco do Japão estava incorreta, e “não reflete a estratégia da empresa”, o que não soa bem o caso. Isso também explicaria as baixas significativas que a Japan Studio sofreu recentemente: conforme reportado aqui mesmo, depois de mais de 20 anos no estúdio, Keiichiro Yoyama (conhecido principalmente por ser o criador de Silent Hill) deixou a companhia no início de dezembro, junto com Kazunobu Sato (produtor de The Last Guardian) e Junya Okura, para criar um novo estúdio, a Bokeh Game Studio. Toyama, vale dizer, foi ainda criador de franquias citadas aqui, vide Siren, e Gravity Rush (já mais para o fim daquele mesmo mês), Teruyuki Toriyama (produtor executivo de Bloodborne e do remake de Demon’s Souls), também anunciou sua saída da Japan Studio, ao dizer que continuaria trabalhando em jogos em uma nova empresa. Massaki Yamagiwa (produtor de games como Bloodborne mesmo, Déraciné e Tokyo Jungle), e que deixou a Japan Studio esse mês, também revelou que “continuará fazendo jogos”, apesar de não revelar porque saiu.
Por fim, o VGC ainda informou que alguns funcionários da produtora se juntarão à Team ASOBI (responsável por Astro's Playroom), enquanto que uma outra pequena equipe continuará trabalhando com estúdios externos. Outros, por outro lado, seguirão o caminho dos citados que sairam, enquanto que o Departamento de Desenvolvimento Externo do estúdio, deve continuar.
Pelo menos no momento que esse post foi feito, a Sony não se pronunciou sobre o caso.
& 3 - Vai uma Porrada Pura Aí?
E pra fechar, durante o State of Play que aconteceu nessa quinta-feira (25), o estúdio Sloclap (de Absolver) anunciou seu novo projeto: Sifu (jogo de artes marciais) com muita trocação sincera de porrada, e que chega ainda em 2021 para PlayStation 5 & 4.
No trailer, podemos ver o protagonista envelhecendo e enfrentando novos inimigos, algo bem parecido com a proposta do filme coreano Oldboy:
Por: Riptor
Fonte: MeuPlayStation; The Enemy
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