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E eis que aquele mesmo momento das 2 outras vezes (com WandaVision & Falcão e o Soldado Invernal), enfim vem também para a série do Loki: o fim. Como não poderia deixar de ser, o sexto e último episódio do seriado do Deus da Trapaça vinha sendo muito aguardado (e inegavelmente) se houve perguntas geradas pelos episódios passados respondidas — mas também, outras sendo geradas. Algumas em especial, realmente de grande importância para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel.
Quando o protagonista e Sylvie enfim encontram o responsável por trás das cortinas da TVA, ele não é bem o que esperavam: Aquele Que Permanece (também conhecido por outro nome, vamos falar disso logo), literalmente decide explicar porque a autoridade foi criada, o que ela está impedindo de acontecer (no melhor estilo “vilão de James Bond”), e como tudo já estava escrito (ou impresso), literalmente. A questão acaba não sendo mais como lidar com "o grande vilão", e sim, justamente o que pode acontecer se esse jogo de livre arbítrio vs controle, se mover minimamente para um dos lados, por conta disso.
Livre-arbítrio é justamente a palavra chave do episódio. Kang em momento nenhum nega que suas atitudes como eliminar linhas do tempo inteiras (e com isso, uma quantidade incontável de inocentes) podem ser consideradas monstruosidades, ou mesmo o fato dele ser praticamente um ditador interdimensional. Ele simplesmente se usa daquela desculpa relativamente comum de "estou fazendo isso pelo bem de todos” (já que se muitos já morrem comigo), "imaginem sem mim". Ravonna também toca no assunto após sua conversa com Mobius, revelando que realmente acredita haver um propósito maior em tudo – se negando a acreditar que vidas podadas e sacrifícios enormes estejam sendo feitos por puro capricho, e ainda soltando: “Só uma pessoa tem livre arbítrio. A que está no comando". Ao se ver agora já acuada, a personagem decide “ir atrás de livre arbítrio”, em suas próprias palavras, enquanto aos poucos a conspiração em torno da TVA, é revelada para outros de seus "funcionários". Se ela está tentando chegar até o próprio Kang, ou tentando conseguir poder de outra forma, só o tempo vai dizer.
E esse dilema também afeta, claro, a própria relação entre os protagonistas. Loki se vê ciente que realmente está mexendo com algo muito maior do que poderia imaginar (ou mesmo controlar), e ainda que tente convencer Sylvie que talvez estejam dando um passo maior que as pernas, ela ainda é movida pela emoção e por uma bagagem de traumas, ao "fazer a coisa certa", apesar das consequências. Nem mesmo Loki se abrindo de vez sobre seus sentimentos foi o suficiente (com ela o atirando por um portal temporal), já que mesmo que compartilhe do mesmo sentimento, a personagem não deve o considerar tão importante, do que seu objetivo primário. Nesse cenário, nem mesmo Kang sabia o que iria acontecer, antes de ser morto. A não ser o fato, que outra Variante dele, iria acabar vindo.
O resultado disso logo aparece: a linha do tempo começar a se ramificar loucamente, pipocando multiversos a torto e a direita, e deixando bem claro o que eles representam – vide quando Loki vai parar em uma das muitas TVA's que surgiram, onde fica confuso ao conversar com Mobius e Hunter B-15, e notar que eles não o conhecem, e logo em seguida, se deparando com uma grande estátua de Kang no lugar dos Guardiões do Tempo. Este Kang, definitivamente não se esconde, e controla sua agência diretamente.
No fim das contas, Loki foi realmente bem competente com sua principal responsabilidade, ainda que possa ter tido algum porém no meio do caminho. De bônus, ela ainda terminou confirmando de vez que será mesmo a primeira dessas séries da Marvel Studios a ter uma 2° temporada, que com certeza já tem boas deixas para serem exploradas (como o próprio destino de Sylvie após sua decisão), e sua própria relação com Loki após isso. Quem diria que isso poderia ser empolgante mesmo, não?!
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