<h1> Entre acusaçoes e rebates </h1>

 

A Liga da Justiça de Zack Snyder é um dos filmes com maior engajamento nas redes sociais da história, tanto que sequer existiria sem elas. Acontece que, um relatório acusa ele ter contado com uma “ajudinha” para ocupar este posto.

De acordo com um relatório compartilhado pela Rolling Stone, ao menos 13% das contas que engajaram em qualquer tópico envolvendo o Snyder Cut eram falsas.

Não sós os bots foram preocupantes segundo a matéria, pois contas reais e falsas geraram uma “atividade negativa” nas redes sociais, o que incluiu ameaças contra executivos e outros.

Os líderes principais dessa “atividade negativa” foram identificados, sendo eles um do Twitter, outro do Facebook e outro do Instagram.

O relatorio vai alem, adicionando que a participação do Caçador de Marte quase não aconteceu.

O chefe da DC Films‎‎, Walter Hamada‎‎, e a produtora Ann Sarnoff tinham outros planos para a utilização do herói.

Snyder, no entanto, supostamente ameaçou apagar outras cenas se não pudesse utilizar Caçador de Marte – alegação que o diretor negou em contato com a reportagem.‎

Curiosamente, a ideia original era utilizar John Stewart, o Lanterna Verde, tanto que a cena chegou a ser gravada com Wayne T. Carr.

‎A decisão final ficou com Jason Kilar, CEO da WarnerMedia, que não só permitiu a participação do herói em duas cenas do filme, como também disponibilizou US$ 13 milhões para cobrir os custos de produção.

Houve um investimento total de US$ 73 milhões para transformar esse filme em realidade na HBO Max.

Alem disso:  extenso relatório da Rolling Stone, que detalha a conturbada produção de Liga da Justiça, Zack Snyder e Geoff Johns não tinham um bom relacionamento. O diretor teria até mesmo ameaçado “destruir” o produtor nas redes sociais.

O site menciona que Snyder estava pronto para tomar medidas depois que a Warner Bros. supostamente ignorou suas exigências para ‎‎remover o nome de Johns (e do produtor Jon Berg‎‎) dos créditos da ‎‎Liga da Justiça de Zack Snyder na HBO Max‎‎.

O diretor confrontou um executivo do estúdio, afirmando: “Geoff e Jon estão ‘se arrastando’ para tirar seus nomes da minha versão do filme. Agora, vou destruí-los nas redes sociais.”

Snyder teria culpado a dupla por sua saída do corte cinematográfico, além do controle do Universo Estendido DC.‎

‎Apesar das alegações, Snyder entrou em contato com a reportagem e negou que tenha feito tal ameaça. Nem ele, a esposa Deborah Snyder ou qualquer outro‎‎ ‎‎produtor pressionou para que os nomes de Johns e Berg fossem removidos.

“(Nós) nunca dissemos nada negativo sobre Geoff Johns ou Jon Berg nas mídias sociais ou em entrevistas.”

Ao mesmo tempo, Snyder admite que não queria os nomes dos produtores creditados, simplesmente porque ‎‎“não era o filme em que eles acreditavam, desenvolveram ou ajudaram a ser feitos”.

O diretor tambem disse ao site:

“Como artista, foi gratificante finalmente ver minha visão ser realizada depois de um momento tão difícil na minha vida e que ela fosse tão bem recebida. ‎Sou grato tanto à comunidade de fãs quanto à Warner Bros. por permitir que isso acontecesse. Pensar em negatividade e rumores não serve a ninguém.”

“Se esse é realmente um artigo equilibrado, espero que todo o bom trabalho que os fãs fizeram esteja sendo representado.”‎

Nao demorou muito para outro vir em defesa. 

Usando as suas redes sociais, o ator diz que o site precisaria “alterar o artigo imediatamente”, pois nem ele e nem ninguém de sua equipe, teriam se negado a se pronunciar sobre o assunto como diz na matéria.

“Nem eu, nem ninguém da minha equipe, NUNCA “recusou a falar com a Rolling Stone”. Além disso, esse tipo de reportagem de boatos é ofensivo, perigoso e intencionalmente evasivo dos fatos.” – Disse Fisher.

Após essa postagem, o editor-chefe da Rolling Stone, Noah Shachtman, revelou prints onde mostrava os e-mails que tinha enviado para os representantes de Ray Fisher, que segundo ele, não foram respondidos.

O intérprete do Ciborgue não parou por aí, e rebateu Noah, dizendo que o editor-chefe cortou a mudança de prazo para resposta que a jornalista Tatiana Siegel pediu.

“Boa tentativa, mas você cortou a parte desses e-mails em que Tatiana Siegel mudou os prazos para minha equipe. Tentar transformar e-mails meio mobiliados em uma “pegadinha” não levará a lugar nenhum Noah. Rolling Stone por favor, controle seus funcionários. Isso é embaraçoso e amador.” – Completou o ator.

Liga da Justiça de Zack Snyder traz a versão do diretor do longa que estreou nos cinemas em 2017 sob a visão de Joss Whedon, que originou múltiplas polêmicas em Hollywood.

A versão lançada em 2021 tem mais de 2 horas de materiais a mais do que a que dos cinemas, além de cenas alternativas e um desfecho completamente diferente.

Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca sua nova aliada Diana Prince para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes, pode ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.

O longa está disponível na HBO Max em duas versões, sendo uma delas em preto e branco.

POR:Marcilio

FONTE:Ovicio