sábado, 15 de outubro de 2022

'And this is The End...My End, Okay?'

 

O Post a Seguir contém SPOILERS, então se Ainda não Viu, Continue lendo por sua Conta & Risco 


E enfim, chegamos ao 9° (e último) episódio de Mulher-Hulk, que de fato, foi...inesperado. É, essa deve ser a melhor definição que eu poderia achar, enquanto a série decide expor todas as suas cartas restantes, para o final. Quer dizer, para conseguir um final. Vamos por partes!


Continuando a grande deixa do episódio anterior, ainda que tenha sido constrangida e humilhada ao ser exposta pela Inteligência, Jen acaba sendo presa, e tendo de aceitar usar um inibidor de poderes se quiser sair de lá. Naturalmente, mais uma vez vemos a personagem sendo o assunto do momento, o que a faz pensar em dar mais uma visita ao recanto de Emil Blonsky, para desligar a cabeça. Pelo acaso (ou nem tanto), ela acaba indo para lá justamente no dia que ele havia sido alugado pela própria Inteligência, para uma reunião de membros. E é aí que a zorra (literalmente) começa.


Para a não surpresa de muitos, Todd tem de fato ligação com o fórum (sendo justamente o tal "Hulk-King"), que decide injetar uma amostra de sangue da protagonista nele mesmo, para virar um Hulk. Emil decidiu desligar o inibidor de poderes, e virar o Abominável de novo. Titânia, simplesmente aparece do nada para se intrometer. E até o próprio Hulk, que estava desde então no espaço, simplesmente brota ali para ajudar a prima. Uma zona? Com toda certeza. 

Não atoa, a própria Walters decide por um jeito nisso, do jeito mais literal possível: abusando de sua quarta parede, ela simplesmente sai da barra do Disney+ que estava transmitindo a série, e vai atrás dos roteiristas para cobrar um final menos megalomaníaco, e que também serve de autocrítica para a própria Marvel Studios. Com isso em mente, após andar por aí pelo estúdio, e cobrar por isso, a Mulher-Hulk acaba decidindo se resolver com o verdadeiro superior de todos dali: K.E.V.I.N

Sendo (claro) uma piada com o próprio Kevin Feige, somos apresentados a uma máquina que toma todas as decisões dos rumos do MCU no "mundo real", e que não fica muito feliz em ver que Jen estava lá para mudar seus planos para sua história, antes de começarem um bate-boca, que termina com Walters de fato conseguindo o que queria, ao também abusar um pouquinho da boa vontade da I.A, vide a reaparição do Demolidor na jogada. A série traz totalmente assim sua influência na fase de John Byrne dos quadrinhos, onde a heroína já chegava a "rasgar" a revista para dizer ao roteirista que "ele podia fazer melhor que isso". 

Por outro lado, isso não chega a de fato sumir com todas as questões de uma vez - novamente, Titânia é vítima disso, já que ela continua soando jogada na história, além da cena pós-créditos envolvendo o próprio Blonsky (preso mais uma vez por ter se transformado), mas que acaba saindo dali novamente, por conta de Wong. Por fim, mas não menos importante, em meio a um almoço em família (com Matt como convidado), Banner de fato volta do espaço, dessa vez acompanhado de uma antes grande especulação, na forma de seu filho Skaar, trazido diretamente de Sakaar. Se os rumores passados já não fossem suficiente, a presença do personagem (apresentado nos quadrinhos de fato em Hulk contra o Mundo)  parece indicar claramente que há algo planejado para os Gamas, em algum momento.  


De toda forma, como diria a própria Jen: "Vamos deixar pro filme". 


Por: Riptor  

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