Conhecida fabricante de colecionáveis, a Funko emitiu um alerta preocupante, afirmando que existe uma “dúvida substancial” sobre sua capacidade de continuar operando pelos próximos doze meses.
Após registrar forte queda nas vendas e prejuízo no terceiro trimestre deste ano, a companhia, que chegou a ser avaliada em US$ 1 bilhão, não descarta encerrar suas atividades em 2026.
De acordo com relatório financeiro, a empresa registrou vendas líquidas de US$ 250,9 milhões, sendo uma queda de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, e prejuízo líquido de aproximadamente US$ 1 milhão.
Os executivos atribuíram esse resultado negativo à redução na demanda, altas tarifas de importação e estoques mais limitados entre varejistas, descrevendo o cenário atual como um “ambiente desafiador”.
O declínio marca uma reviravolta dramática para a marca que, por anos, foi sinônimo de sucesso entre os colecionadores e dominava prateleiras das principais lojas.
Dados compartilhados pela firma ICv2 apontam que, só nos Estados Unidos, as vendas caíram 20% em um ano.
No documento enviado à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), a empresa reconheceu que, sem novos aportes de capital ou uma possível aquisição, pode descumprir cláusulas de empréstimos e entrar em inadimplência.
Neste momento, a Funko possui cerca de US$ 250 milhões em dívidas e já renegociou seu acordo de crédito duas vezes para obter alívio temporário.
Em meio à crise, a companhia informou que pretende concentrar esforços em linhas menores de produtos, como os Bitty Pops, colecionáveis em caixas-surpresa e os quiosques Pop Yourself, onde clientes podem criar bonecos personalizados.
Além disso, confirmou que está “explorando alternativas estratégicas”, incluindo a venda total ou parcial da empresa.
POR:Marcilio
FONTE:Ovicio
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