terça-feira, 19 de maio de 2020
"Veja Bem, Vamos Resolver isso na Paz"
Em uma entrevista ao Kotaku, Ashraf Ismail (diretor criativo de Assassin's Creed Valhalla) revelou que o jogo permitirá abordagens mais diplomáticas, cuja aplicação no gameplay em determinadas situações será uma questão estratégica. De acordo com ele, a estrutura do jogo será "muito diferente" dos outros da série (e isto se deve, em parte) à inclusão dos assentamentos como bases que devem ser preservadas por meio da paz, e não da guerra.
"Livre pelo mundo, seja para fazer o que for, o jogador acaba se envolvendo com política em algum momento", disse Ismail. "Damos então opções dentro deste contexto. Portanto, sim, às vezes você pode, digamos, negociar para resolver algo".
Vale lembrar que esta abordagem possui respaldo histórico. Embora os Vikings sejam lembrados principalmente como invasores, a equipe de historiadores da Ubisoft concluiu que esses guerreiros sempre tiveram certa tendência a se adaptar a outras culturas. "A história das invasões neste período, claro, é parte crucial da jornada", contou. "Sim, havia muitas guerras sangrentas; brutais. Mas eles se adaptavam às pessoas de quem se aproximavam. E este é um aspecto que não ignoramos. Alguns historiadores afirmam que esta seria a razão pela qual os Vikings perderam o próprio estilo de vida e cultura com o tempo — eles se adaptaram ao em vez de forçar outros povos".
Mas, não pense que é todo mundo no jogo que quer conversar: "Digo o seguinte: isso é um jogo de Assassin's Creed. É uma fantasia Viking. Há muitas batalhas e inimigos com os quais é impossível negociar, porque é assim que eles 'negociam'. Então, 'negocie' da mesma forma", disse Ismail.
Por: Riptor
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