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E eis que o prosseguimento do DCU continua esse ano, com a chegada do primeiro episódio da 2° temporada de Pacificador. Convenhamos, mais do que apenas isso: com o fato da própria 1ª temporada tendo sido produzida ainda durante a antiga gestão da Warner, a transição da série do extinto DCEU para o novo universo da franquia era uma questão que também gerava curiosidade (ainda mais que dessa vez), a questão do Multiverso também seria abordada no processo.
Mas a verdade é que o novo ano da série resolveu essa questão de uma forma muito, muito mais simples, rápida e prática no fim das contas. A temporada original já se beneficiava de suas poucas interações diretas com outros personagens importantes da antiga franquia, tendo mais apenas suas citações como "problemas" a serem resolvidos. Logo, tivemos aqui de fato um soft-reboot, descartando tudo o que já não funcionava para o novo mundo que ainda está em seus primórdios. Literalmente, cenas reajustadas da temporada anterior para o novo DCU são exibidas em um resumo antes do 1º episódio. É como se a série sempre tivesse pertencido ao novo universo, mas com detalhes que podem ser esquecidos.
A maior mudança, obviamente, envolve a antiga participação especial da Liga da Justiça (com destaque para o Aquaman de Jason Momoa e o Flash de Erza Miller), agora trocados pela Gangue da Justiça (em especial o Guy Gardner de Nathan Fillion e a Mulher-Gavião de Isabela Merced), além do novo Superman e Supergirl. Logo, não demora muito para que fique claro que o multiverso está presente na trama por outros motivos.
Por mais que tenha ajudado a salvar o mundo, não é como se a vida de Chris (ou mesmo a de seus outros colegas) esteja realmente em um bom momento, ou tenha melhorado tanto. Na verdade, bem longe disso: ele é rejeitado em sua tentativa de se integrar a Gangue da Justiça, recebe um choque de realidade brutal de Harcourt sobre seus sentimentos (ela em especial também não está na melhor das situações, vale dizer) e descobrir um universo compacto no quarto de sua casa que apenas deixa isso ainda mais escancarado não melhora muito isso. Literalmente, o personagem é contemplado com uma dimensão alternativa onde ele tem uma vida completamente diferente: seu pai ainda está vivo e aparenta ser uma pessoa normal (e de fato um bom pai), seu relacionamento com Emilia não é um completo desastre, e o próprio Pacificador é visto como um herói amado pelo povo.
O mais impactante, entretanto, é que até Keith, seu irmão, ainda está vivo nessa dimensão. Como estabelecido na 1ª temporada, o mesmo foi acidentalmente assassinado por Chris quando criança, em uma briga forçada pelo pai dos dois - um trauma que acompanha o protagonista até hoje. Então, definitivamente é uma agridoce oportunidade o mesmo conhecer o homem que Keith poderia ter se tornado caso não tivesse morrido, inclusive com o próprio sendo até parte de um grupo de heróis formado ainda por outra versão de Chris, e pelo pai de ambos.
Mas como pouca desgraça pessoal aqui é colirio, vemos que Chris vem sendo constantemente monitorado por Rick Flag Sr, agora líder da ARGUS, que está preocupado que o Pacificador também possa causar estragos ao se envolver com assuntos do Multiverso (em especial após já termos visto os estragos que uma fenda dimensional pode causar) durante os eventos de Superman. Mesmo que também fique claro, que a famigerada questão do protagonista ter matado seu filho seja um assunto que ele tem muito interesse de resolver com as próprias mãos. Juntar o útil ao agradável, não é?
Bom, no fim das contas, Chris acaba voltando ao seu "universo dos sonhos", mesmo que isso acabe causando consequências bem mais sérias - já que, mesmo sem essa intenção, ele termina o episódio matando seu "eu" desse mundo. O que pode vir em seguida a uma deixa como essa, com certeza não será menos do que caótico.
Por: Riptor






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